Tecnologia inovadora chinesa pode prolongar vida de baterias com safira artificial

Rafael Almeida Por Rafael Almeida
3 min de leitura
Foto destaque: Pesquisa e inovadora no campo de produção de chips (reprodução/sinology/Getty Images Embed)

Cientistas chineses fizeram uma descoberta que pode representar um avanço significativo na tecnologia de chips ao desenvolver “wafers dielétricos” feitos de safira artificial. A pesquisa é considerada inovadora na área, principalmente por estabelecer uma base para chips mais eficientes em termos de consumo de energia.

A descoberta pode ter um grande impacto na indústria, à medida que os aparelhos eletrônicos vêm se tornando menores e mais potentes. O desafio de criar transistores que possam operar de forma eficiente em escalas manométricas se intensificou, e um dos principais obstáculos tem sido a eficácia dos materiais dielétricos, que atuam como isolantes em chips.


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Produção de chips e parte essencial da indústria de tecnologia (Foto: reprodução/E+/PonyWang/Getty Images Embed)


Em dimensões extremamente reduzidas, como as presentes nos modernos smartphones, esses materiais perdem parte de sua capacidade isolante, o que contribui para o superaquecimento e a baixa duração da bateria desses dispositivos.

Pesquisa foi liderada por grupo chinês

O Instituto de Microssistemas e Tecnologia da Informação de Xangai, parte da Academia Chinesa de Ciências, foi responsável por liderar essa pesquisa inovadora. A equipe desenvolveu wafers dielétricos de safira artificial através de um processo inédito de oxidação por intercalação.

“o óxido de alumínio que criamos é essencialmente safira artificial, idêntica à safira natural em termos de estrutura cristalina, propriedades dielétricas e características de isolamento”

Tian Zi’ao, cientista envolvidos no projeto

Chips de IA podem ser um dos grandes beneficiários dessa pesquisa

A pesquisa detalha que a safira cristalina resultante desse processo apresenta um nível de vazamento elétrico excepcionalmente baixo, até mesmo em escalas de apenas um nanômetro. Essa característica é fundamental para o desenvolvimento de chips que não apenas consomem menos energia, mas que também prolongam a vida útil da bateria dos dispositivos, abrindo portas para avanços significativos em áreas como inteligência artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT), podendo ser um grande trunfo em um mundo onde a tecnologia vem buscando a eficiência máxima.

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