O restaurante flutuante Jumbo, um dos principais pontos-turísticos da China, afundou no Mar da China Meridional no último domingo (19) após a embarcação deixar o porto de Aberdeen, onde ficou por 46 anos, depois de seus donos anunciarem não terem mais condições de arcar com os custos de manter a atração no local.
Cenário de filmes hollywoodianos,o ocorrido com o navio-restaurante foi durante uma deslocação para um local não divulgado. O Jumbo Floating, como também é conhecido, possui 76 metros de comprimento e capacidade para 2.300 convidados. Enquanto passava pelas Ilhas Xisha, o restaurante flutuante encontrou condições climáticas adversas e a embarcação foi enchendo de água e então começou a inclinar perto das Ilhas Paracel no último sábado (18), disse o grupo Aberdeen Restaurant Enterprises em um comunicado. No domingo, ela por fim naufragou.
Jumbo quando naufragou no último domingo (19). (Foto: Reprodução/Getty)
“A profundidade da água no local é de cerca de 1.000 metros, tornando extremamente difícil realizar o trabalho de resgate“, informou a empresa, acrescentando ainda que estava “muito triste com o incidente”. Segundo Aberdeen Restaurant Enterprises, felizmente nenhum dos tripulantes ficou ferido.
O famoso restaurante, projetado como um palácio imperial chinês, já apareceu em vários filmes de Hollywood e recebeu clientes ilustres como Tom Cruise e a rainha Elizabeth II. Foi inaugurado em 1976 pelo magnata Stanley Ho Hung-sun, dono de casinos em Macau. O empreendimento custou ao magnata cerca de US$ 3,8 milhões para ser construído e por mais de 40 anos foi uma importante atração da antiga colônia britânica.
Restaurante flutuante Jumbo, em Hong Kong. (Foto: Reprodução/Getty)
Um dos motivos que levaram os donos do Jumbo Floating fecharem o icônico e deslumbrante restaurante no porto de Hong Kong foi a pandemia da Covid-19. Apesar disso, o restaurante continuaria a funcionar em outro local e com um novo operador, que não chegou a ser oficializado com sua saída do porto da cidade.
Foto Destaque: Jumbo Floating em Hong Kong. Reprodução/Folha de Pernambuco