Governo define regras para recuperar voos no Galeão, no Rio de Janeiro.

Davi Barcelos Por Davi Barcelos
3 min de leitura

Nesta sexta-feira (7), o governo federal anunciou que vai trabalhar para aumentar o número de voos do aeroporto internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, e limitar a capacidade do aeroporto Santos Dummont, que está em sua capacidade máxima. O Santos Dummont tem enfrentado superlotação e muitos voos atrasados, enquanto o Galeão está vazio e com pouquíssimos voos. 

No ano passado, o Santos Dummont recebeu mais de 10 milhões de passageiros, superando a capacidade do aeroporto, já o Galeão recebeu 6 milhões de passageiros, um número muito inferior ao que o aeroporto suporta. 

A Infraero, responsável por administrar o aeroporto, alterou a capacidade máxima do Santos Dummont para 15 milhões de passageiros por ano, sem realizar nenhuma obra de ampliação ou mudança operacional no aeroporto. Ou seja, os passageiros continuaram enfrentando longas filas e superlotação. 


Governo Federal limita capacidade do aeroporto Santos Dummont (Foto: Reprodução/poder360)


O aeroporto Tom Jobim, Galão, tem a maior pista comercial do país e está na cidade mais visitada do país, o Rio de Janeiro, e apesar disso está vazio e com pouquíssimas opções de voos. Ele Tem capacidade para receber 37 milhões de passageiros, mas no último ano recebeu um pouco menos de 6 milhões de pessoas. 

O ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, postou em suas redes sociais, nesta sexta. “Nós vamos retomar o protagonismo do Galeão. De pronto, determinamos que a operação no Santos Dummont ficará abaixo de 10 milhões de passageiros em 2023.”, afirmou o ministro. 

Em 2014, no ano da Copa do Mundo no Brasil, o aeroporto passou a ser administrado pela empresa de Singapura Changí. Porém, a Changí quis abandonar o aeroporto no ano passado por falta de voos e passageiros, mas o aeroporto assinou um termo aditivo para a relicitação do terminal. 

O prefeito Eduardo Paes (PSD) defende uma solução imediata e que resolva o problema a longo e médio prazo. “Na hora que você tira todos os voos domésticos, de conexão com o Galeão, e leva para o Santos Dummont, superlotando o Santos Dummont, naturalmente as companhias internacionais que fazem conexão do Rio com o mundo perdem o interesse de vir para o aeroporto do Galeão. O Rio perde duas vezes, perde conexão doméstica e perde voos internacionais que poderiam estar vindo para a cidade.“, afirmou o prefeito Paes. 

Foto destaque: Governo estuda medidas para resolver o abandono no aeroporto do Galeão. Reprodução/odia

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile