Com a chegada das férias escolares, empresas voltadas ao turismo fazem projeção animadora pelo aumento da demanda por viagens em julho. Muitas famílias mudam sua rotina nesse mês do ano e a tendencia é a de crescimento no número de viagens nesse mesmo período em anos anteriores.
Só em 2022, registrou-se um crescimento de 32,1 %, isso rendeu um faturamento de R$ 18,3 bilhões, em relação ao mesmo período de 2021. Tudo isso de acordo com dados divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio SP), baseado em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Obviamente, essa indústria sofreu durante o período de pandemia. Porém, a alta demanda do atual momento também se deve ao público disponível, onde mais de 47,4 milhões de crianças e adolescentes estão com matrícula em colégios públicos e particulares pelo Brasil, de acordo com o último Censo Escolar, realizado em 2022 pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
Viagens em família costumam ser bastante comuns no meio do ano. (Foto: reprodução/Forbes)
O segmento que mais se destacou no setor do turismo no ano passado foram as passagens aéreas, com 86,8%, seguido de hospedagem e alimentação, onde houve um crescimento de 22%, e em terceiro ficou o setor das atividades culturais, recreativas e esportivas que ficaram com 18,8 %
Em parceria feita entre a Revista Hotéis com informações da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional) foi divulgado que o setor de hotelaria também vê de forma positiva este período das férias escolares, marcado sempre com aumento a busca por hotéis, que chegam a receber no mínimo 70% da capacidade em várias regiões do Brasil.
E as expectativas para esse ano também são de crescimento para as atividades turísticas: só em março foi de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada em março de 2023 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e isso se deve a alta procura por locação de automóveis, restaurantes, hotéis, agências de viagens e transporte rodoviário coletivo de passageiros.
Foto destaque: viagens aéreas também sofrem um crescimento de busca em julho. Reprodução/VEJA