A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra do sigilo bancário e fiscal da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. Ação faz parte da investigação de indícios de venda ilegal de presentes de alto valor entregues durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na última sexta-feira (11), a PF apreendeu materiais que auxiliam na operação batizada de “Lucas 12:2”, versículo bíblico que diz “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido.”.
Entre os materiais apreendidos, estão:
Segundo a PF, há fortes indícios de que os quatro investigados tenham realizado negociações ilegais envolvendo presentes recebidos por Bolsonaro durante viagens oficiais.
De acordo com um documento divulgado pela Polícia Federal, até o momento, já foram identificadas as negociações e vendas de quatro conjuntos de joias e itens de valor:
Dois dos conjuntos precisaram ser recomprados após o Tribunal de Contas da União determinar que deveriam ser devolvidos.
A perícia dos materiais apreendidos pela operação de sexta-feira (11) irá determinar os próximos passos a serem tomados pela Polícia Federal em relação à investigação.
A PF espera encontrar mais informações que possam esclarecer o esquema, como rastrear o caminho do dinheiro obtido com a venda e descobrir a origem do dinheiro usado para a recompra. Também já foi pedido ao governo norte-americano acesso às informações da conta bancária do general da reserva Lourena Cid. Os investigadores também conseguiram acesso a um recibo que prova que, no final do mês de março, Mauro Cid sacou US$ 35 mil de uma conta em Miami no dia em que foi realizada a recompra de parte dos presentes para entregar ao TCU.
Foto destaque: PF pede quebra de sigilo bancário e fiscal de Michelle Bolsonaro após investigação de venda ilegal de joias e presentes. Reprodução/Globo
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