Benjamin Netanyahu dispensa gabinete de guerra após a renúncia de Benny Gantz

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, dispensou o gabinete de guerra após a renúncia do cargo do ex-general centrista, Benny Gantz. O ex-general, que era considerado o menos radical do gabinete, acusou o Netanyahu de não possuir uma estratégia de guerra eficaz, que suas motivações estão inclinadas a posições pessoais e não para os interesses do país.

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Segundo o “New York Times”, o cancelamento do gabinete já era esperado desde a saída de Gantz do governo, divulgado no domingo (9). Espera-se, agora, que o primeiro-ministro mantenha suas consultas sobre a guerra com um grupo de ministros, que inclui o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, que também fazia parte do gabinete de guerra.

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Benjamin Netanyahu em seu gabinete no dia 19 de abril (Foto: reprodução/Instagram/@b.netanyahu)

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Exigências dos aliados

Alguns aliados nacionalistas-religiosos, como o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, estavam pressionando Netanyahu para serem incluídos no gabinete de guerra. Esta ação teria intensificado as tensões com parceiros internacionais, o que inclui os Estados Unidos.

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Ben-Gvir, o ministro mais radical do governo de Benjamin Netanyahu e líder de um partido da extrema direita, ameaçou deixar o governo caso o primeiro-ministro não invadisse Rafah no início do ano. Netanyahu apenas conseguiu formar governo com a ajuda de Ben-Gvir, que é um grande defensor das incursões e bombardeios na Faixa de Gaza.

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Imagem do ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir (Foto: reprodução/Instagram/@islami.soylemm)

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Renúncia de Gantz

Benny Gantz, rival político de Netanyahu, ingressou ao governo como uma demonstração de unidade em decorrente ao ataque do Hamas, que ocorreu no dia 7 de outubro de 2023, no Sul de Israel. Ele renunciou o seu cargo no início deste mês, após pontuar a sua frustração com a forma como Netanyahu estava lidando com a guerra.

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Os críticos denunciam que a tomada de decisões do primeiro-ministro durante a guerra, teve grande influência dos ultranacionalistas do governo que se opõem a um acordo de cessar-fogo em troca da libertação dos reféns. Apenas manifestaram apoio à “migração voluntária” de palestinos da Faixa de Gaza e à reocupação do território.

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