Greve dos atores: cláusulas sobre o uso de IA são divulgadas

Na última quarta-feira (08), o Sindicato dos Atores de Hollywood (SAG-AFTRA) assinou um contrato provisório de três anos com os estúdios e a greve finalizou no dia 09 de novembro. Uma das grandes reivindicações era a respeito do uso de Inteligência Artificial (IA) para réplicas digitais dos artistas e, nesta segunda (13), foram divulgadas as cláusulas sobre isso presentes no contrato.

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Duas categorias de réplicas

As réplicas seriam qualquer tipo de imitação da voz ou da imagem de um artista para cenas ou trilhas sonoras fazendo uso das tecnologias de IA, ou seja, sem que eles atuem ou cantem de verdade. E de acordo com as novas cláusulas, existem duas categorias de réplicas: uma produzida pelos grandes estúdios e outra pelas produtoras independentes, sendo que neste último caso os atores poderiam negociar individualmente a compensação sobre as réplicas.

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Já aqueles que forem contratados pelos grandes estúdios, serão remunerados pela criação e uso de suas réplicas em outros projetos, mídias ou produtos derivados. O novo acordo também protege os atores de fundo, visto que as réplicas digitais não poderão ser usadas para substituir figurantes e nem para evitar a contratação desses profissionais.

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Importância do consentimento

Outra cláusula presente no novo contrato é que tanto os atores principais quanto os coadjuvantes deverão declarar o seu consentimento explícito para o processo de replicação nas produções originais e nos usos subsequentes. E esse consentimento também será necessário caso sejam feitas alterações digitais em atuações já gravadas.

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O acordo diz ainda que, se modificarem os movimentos labiais ou faciais de figurantes para parecer que estejam falando e esses diálogos forem adicionados, eles serão promovidos como parte do elenco de apoio.

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Outras cláusulas do contrato

O novo contrato provisório de três anos ainda aumenta 7% na maioria dos salários mínimos da categoria, acrescenta um bônus de US$ 40 milhões de dólares para artistas que participarem de produções de sucesso nos streamings e prevê mais de US$ 1 bilhão em novos salários, planos de benefícios, proteções contra o uso de IA, exigência de coordenadores de intimidade em cenas de nudez e simulação de sexo, serviços de cabelo e maquiagem adequados para qualquer tom de pele ou tipo de cabelo, entre outras questões.

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Fran Drescher, presidente do SAG-AFTRA, junto com atores e atrizes durante as reivindicações (Foto: reprodução/Brasil de Fato)

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O novo acordo foi aprovado por unanimidade pelo SAG-AFTRA e veio após mais de um mês do fim da greve dos roteiristas, que terminou em setembro. A paralisação impedia que os filiados ao SAG gravassem as novas produções e participassem da divulgação de séries ou filmes já finalizados. Mas com o término da greve dos roteiristas, algumas produções voltaram à ativa e talvez isso também tenha contribuído para que a paralisação dos atores chegasse logo a um acordo.

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Foto Destaque: Fran Drescher, presidente do SAG-AFTRA, durante uma das manifestações da greve (Reprodução/REUTERS/Mike Blake/Gshow)

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