No último sábado (23), um homem que aguardava na fila de transplante de rim por nove longos anos recebeu uma notificação que poderia mudar sua vida. A notícia de que um rim compatível estava disponível finalmente chegou, mas havia um desafio significativo pela frente. Ele estava no meio de uma trilha no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, a uma altitude de mais de 2,2 mil metros.
A descida por uma área de difícil acesso e a jornada até a Santa Casa de Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde o rim o aguardava, poderiam consumir um tempo precioso e comprometer a viabilidade do transplante. Foi quando o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMERJ) entrou em cena para o resgate.
O coronel Leandro Monteiro, secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, explicou a corrida contra o tempo que se iniciou naquele momento crítico: "O paciente estava em uma área remota e precisava chegar ao hospital em no máximo três horas. Não havia tempo para uma jornada de volta a pé".
Assim que receberam o chamado de apoio, o CBMERJ mobilizou todos os recursos disponíveis para cumprir essa missão vital. Cerca de 10 militares e duas aeronaves foram envolvidos no esforço de resgate, demonstrando o compromisso da equipe em garantir que o paciente alcançasse o hospital dentro do prazo crítico.
Essa história ressalta a importância da doação de órgãos, mas também a dedicação dos profissionais de resgate em situações de emergência. Graças à rápida resposta e eficiência do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, o paciente teve a chance de receber o transplante de rim que esperava há tanto tempo.
Foto de destaque: Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (CEBMERJ). Reprodução/Divulgação/cebmerj.gov.br
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Esta página foi gerada pelo plugin
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!