Nesta segunda-feira (25), o Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou medidas rigorosas para restringir as exportações de 28 empresas localizadas na China, Rússia e outros países. O objetivo da ação seria promover uma pressão em grupos estrangeiros que, de acordo com o governo norte-americano, representam uma ameaça aos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos.
O Departamento de Comércio norte-americano tem uma lista negra, que elenca empresas proibidas de adquirir produtos do país. Nela, foram incluídas nove empresas como parte das medidas de restrição: elas teriam infringido as regulamentações de controle de exportações ao supostamente participarem de um esquema destinado a fornecer componentes a uma empresa da Rússia. Estes componentes seriam utilizados na fabricação de veículos aéreos não tripulados para a agência de inteligência russa. Para o governo, esses comportamentos são vistos como ameaças à segurança nacional dos EUA, o que justificariam as restrições.
Esta iniciativa é a mais recente de uma série de esforços empreendidos pela administração Biden com o objetivo de restringir a transferência de bens e tecnologia que possuam implicações militares. O foco principal destas ações são empresas e entidades localizadas na China, Rússia e outros países, com o intuito de evitar que tecnologias caiam em mãos estrangeiras que possam representar ameaças aos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos.
A secretária de Comércio, Gina Raimondo, destacou recentemente que mais de 700 empresas chinesas já estão na lista de controle de exportação, e mais de um terço delas foi incluída na administração do atual presidente.
Foto destaque: o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Reprodução/Jemal Countess/Getty Images.
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