Governo sírio pode estar envolvido no tráfico da "cocaína dos pobres"

Uma recente investigação conjunta da BBC News Arabic e da rede de jornalismo investigativo OCCRP revelou ligações de membros da Força Armada da Síria e de familiares do presidente Bashar al-Assad com um esquema multimilionário de tráfico de drogas.

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O Captagon, uma droga apelidada de “cocaína dos pobres”, é similar à anfetamina e é altamente viciante. Essa droga é conhecida por ser mais barata do que outras drogas, e oferece sensações de aumento de energia e produtividade, e supressão do sono e da fome. Os exércitos da Jordânia e do Líbano tentaram impedir que a droga fosse contrabandeada para seus países. No entanto, atualmente, a droga já está presente na Ásia, Europa e África.

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No mês de março, a Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções a uma lista de pessoas suspeitas de envolvimento na comercialização do captagon, que inclui dois primos do presidente Bashar al-Assad.

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A BBC teve acesso exclusivo a um celular encontrado no quartel-general de Raji Falhout, líder de uma milícia, após uma invasão de um grupo rival. Além do celular, também foram encontrados sacos de pílulas que pareciam ser de captagon, uma máquina de prensar pílulas e a carteira militar síria de Falhout.

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Faji Falhout e Abu Hamza (Foto: Reprodução/G1)

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Neste celular, Falhout discutia a compra de uma máquina de prensar comprimidos e a transferência do maquinário do Líbano para a Síria com um contato a quem chamou de “Abu Hamza”. A BBC conseguiu determinar a verdadeira identidade de Abu: Hussein Riad al-Faytrouni, que tem uma ligação com o partido político libanês e o grupo militante intimamente afiliado ao governo sírio Hezbollah.

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O Hezbollah tem sido um importante aliado do governo sírio em mudar a trajetória da guerra civil do país, e há muito tempo é acusado de ter ligações com o narcotráfico, embora sempre tenha negado. A BBC conseguiu acesso às Forças Armadas da Síria, e um soldado não identificado disse que o salário mensal pago aos soldados era menor de 150 mil libras sírias, em torno de 250 reais.

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Ele afirmou que diversos soldados optaram pelo tráfico de drogas para complementar a renda: “Não tínhamos permissão para ir à fábrica", disse. "Eles escolhiam um ponto de encontro e nós comprávamos do Hezbollah. Recebíamos as mercadorias e nos coordenamos com a Quarta Divisão para facilitar nosso movimento.”

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A Quarta Divisão citada pelo soldado se trata de uma unidade de elite do exército sírio que é encarregada de proteger o governo de ameaças externas e internas. Desde 2018, é liderado por Maher al-Assad, o irmão mais novo do presidente Assad.

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Foto destaque: A BBC teve acesso a um quartel militar sírio. Reprodução/G1

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