No Pantanal, o incêndio que já dura mais de 30 dias chegou à principal via de acesso ao bioma no Mato Grosso, a rodovia Transpantaneira. Ela liga Poconé, cidade que fica a 104 km de Cuiabá, até a divisa com o Mato Grosso do Sul, em Porto Jofre.
A área consumida pelo fogo já é o triplo do que foi atingido em todo o ano de 2022, o que corresponde a mais de 1 milhão de hectares. É também o novembro com mais focos de incêndio desde o ano de 2002.
Levando em conta o atual nível das chamas, apenas uma chuva muito forte poderia poderia pará-las, de acordo com o médico veterinário Anderson Fernandes Barreto. Em entrevista ao G1, ele ainda diz que o Pantanal era um bioma com uma grande riqueza de fauna, mas que, hoje, é difícil encontrar animais vivos: “Infelizmente o que a gente está vivenciando aqui é um cemitério a céu aberto. A fauna e a flora vêm pagando com a vida esse preço dessa imprudência de nós seres humanos”, afirmou.
Já o biólogo e diretor do SOS Pantanal Gustavo Figueiroa, também ao G1, descreveu a situação como estando "fora de controle".
Nesta terça-feira (14), o governo do estado publicou um decreto no qual reforça medidas de combate aos incêndios. Ele já havia enviado, no domingo anterior, 90 brigadistas para auxiliar na contenção do fogo; agora, existem quase 300 profissionais destinados ao combate das chamas.
Como forma de evitar a proliferação do fogo, as queimadas também estão proibidas no estado pelo menos até o final de novembro.
Foto destaque: bombeiros do Mato Grosso do Sul combatem incêndios no Pantanal (Reprodução/Instagram/cbmms193)
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