Inflação dos alimentos: confira dados e pensamentos dos candidatos presidenciais

Atualmente, o preço da comida, em todo o mundo, é o mais alto das últimas seis décadas conforme é indicado no índice da Organização das Nações Unidas, ONU.

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Entre os fatores que jogaram o valor do alimento para cima estão a pandemia e a recente guerra na Ucrânia. No Brasil, esse aumento ocorreu junto com a inflação de 12,13% nos últimos 12 meses. A cenoura, por exemplo, subiu 55,14% de fevereiro de 2021 para o mesmo mês deste ano.

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A pandemia da Covid-19 afetou as safras e os estoques de alimentos nos países, junto com sua distribuição pelo mundo. Já a guerra da Ucrânia, é responsável por bloquear exportações feitas pelo país e pela Rússia, dois dos principais produtores de trigo e milho. Esses fatores juntos agravam a situação mundial.

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O que os pré-candidatos pensam sobre a inflação dos alimentos

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Lula (PT)

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O ex-presidente Lula. (Foto: Reprodução/Ricardo Stuckert)

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O ex-presidente Lula reforça o discurso de que é preciso “colocar o pobre no orçamento”. Sobre a inflação dos alimentos, o petista tem levado a palanques carrinhos de compras: um esvaziado com a placa “2022” e outro, cheio, com “2010” à frente, fazendo uma referência a seu antigo mandato.

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Entretando, não detalha quais os projetos específicos para conter a alta no preço dos alimentos.

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"Agora, eu vim aqui dizer para vocês. Primeiro que uma cesta básica dessa (aponta para um carrinho esvaziado) é uma vergonha. É muita vergonha. Eu acho que esse país é o terceiro país produtor de alimento no mundo. Portanto, não tem explicação as pessoas passarem fome. Nós temos nesse momento no Brasil 19 milhões de pessoas passando fome e 116 milhões de pessoas que não conseguem comer as calorias e as proteínas necessárias à boa vida humana. Isso não tem explicação", afirmou Lula, em 30 de abril, durante evento com mulheres na Brasilândia, zona norte da cidade de São Paulo.

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Jair Bolsonaro (PL)

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Presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Valter Campanato/Agência Brasil)

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O presidente Jair Bolsonaro discursa que a questão dos alimentos acontece no mundo todo e que é “menor” no Brasil. Para ele, não existe uma resposta imediata para diminuir o valor dos produtos alimentícios e que a atual situação "terá que ser convivida por um longo tempo" pela população.

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"Hoje, aproximadamente 40% do trigo consumido no Brasil vem de fora. A gente acompanha os problemas a 10 mil km de distância. A Ucrânia é um grande país exportador de trigo e isso terá um repique, terá um repique na inflação do mundo todo. Pelo que se tem demonstrado, a inflação na questão alimentar terá que ser convivida por um longo tempo ainda. E o mundo cada vez mais, consome mais. Levando-se em conta, inclusive, que se cresce um pouco mais de 50 milhões de habitantes todo ano no planeta terra. Nos aproximamos de 8 bilhões de habitantes", disse Bolsonaro em 13 de abril, em evento no Palácio do Planalto.

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Ciro Gomes (PDT)

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Candidato Ciro Gomes. (Foto: Reprodução/Alexandre Brum/Enquadrar)

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Para Ciro Gomes, o necessário é que o governo compre de produtres nacionais parte das safras e mantenha estocado para momentos de crise, como o atual. Ciro é crítico a ações de governo anteriores para esvaziar, segundo ele, setores responsáveis por esta função.

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Outra parte da inflação não é o governo que determina, mas o governo pode resolver. Que é a inflação dos alimentos e, de novo, o mundo está vivendo a inflação de alimentos porque o mundo não produz alimentos. Por regra, a Europa depende de importar alimentos, a China depende poderosamente de importar alimentos do Brasil, da Argentina, mas o Brasil tem produção de alimento que sobra muito daquilo que nós precisamos para consumir. Por que que os alimentos, então, estão crescendo tanto no país que tem sobra de alimentos? Porque o governo brasileiro, nessa história de sistema econômico selvagem, resolveu destruir a Cibrazem, a Conab. Isso não foi o Bolsonaro, foi o Fernando Henrique mais o Lula. Qual é a ideia: quando houver uma safra, o governo compra para garantir que o especulador não derrube o preço e dê prejuízo ao produtor. Armazena o que for necessário. Quando acontece surto especulativo, a China tá botando preço no produto brasileiro e na selva é assim: quem tem mais grana leva e o nosso povo está comendo osso, pagando R$ 27 numa lata de óleo de soja porque não temos dólar para competir com a renda chinesa", afirmou Ciro, no dia 3 de maio, em entrevista ao Jornal Jangadeiro, da BandNews Ceará.

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João Doria (PSDB)

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Candidato João Doria. (Foto: Reprodução/Governo de SP)

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O tucano diz em seus discursos que os governos estaduais não têm culpa na alta, ao citar que "não houve lockdown no Brasil", dessa forma, as políticas contra a Covid-19 aplicadas no país não interferiram na questão. Doria busca responsabilizar o governo federal pelo problema e, dá como solução atacar a inflação, para gerar investimentos e emprego, "controlar gasto público e fazer reformas urgentes, como a tributária", afirma o político.

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O Açúcar aumentou 44%, o feijão 35%, a carne, então, já é impossível. O brasileiro não come carne há dois anos porque não consegue comprar carne. A inflação média que vai hoje nos alimentos é superior a 20%. Em produtos de higiene e limpeza, superior a 20% também. É um desastre. Não houve lockdown no Brasil, nenhum estado brasileiro fez. Uma coisa é quarentena, outra é lockdown. Outros governadores sofreram como eu sofri, esse mal-estar e esse sentimento de que, pela voz principalmente de negacionistas, diziam que o inimigo da economia eram as medidas restritivas. O inimigo da economia foi a pandemia, aliás, no Brasil e no mundo. Foi isso que colocou a economia do mundo no chão”, disse Doria, em 9 de março, ao podcast Os Sócios.

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André Janones (Avante)

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Candidato André Janones. (Foto: Reprodução/Léo Caldas)

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Janones culpa o governo Bolsonaro pelo aumento dos preços e defende mais investimento no produtor rural, créditos acessíveis a mais faixas da população.

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"Esse governo conseguiu sem muito esforço gerar a inflação no prato de comida do brasileiro. A inflação está no arroz, no feijão, no tomate, na batata. Enfim, nenhum alimento escapa. E como chagamos a esse caos? O governo na pandemia priorizou o sistema financeiro, disponibilizando recursos para salvar os grandes que exportam, esquecendo do pequeno produtor, aquele que faz a comida chegar em nossa mesa. Aumentou os juros para favorecer o capital financeiro e prejudicar os pobres. As isenções milionárias, como as concedidas aos donos de locadoras de carros amigos de Paulo Guedes, seguiram inalteradas, enquanto faltou ação para retirar impostos dos alimentos. Ao aumentar os juros, o país aumenta sua dívida pública e compromete sua capacidade de investimento, o menor dos últimos anos. A solução passa por criar políticas que amorteçam o choque inflacionário no alimentos e combustíveis, por investir no pequeno produtor rural, com linhas de crédito mais acessíveis e por mudanças na política de preços da Petrobrás", finalizou o candidato.

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Foto destaque: alimentos variados. Reprodução/RicMais

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