Instabilidade política da Líbia aprofunda o desastre das inundações

As fortes inundações causadas pela tempestade Daniel, recentemente, são o desastre ambiental mais fatal da história moderna da Líbia. Anos de guerra e a falta de um governo central deixaram o país com infraestruturas em ruínas e vulneráveis ​​às chuvas intensas. Segundo as Nações Unidas, a Líbia é atualmente o único país que ainda não desenvolveu uma estratégia climática.

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O país está dividido entre administrações rivais e assolado por conflitos entre milícias desde que a revolta da Primavera Árabe apoiada pela NATO derrubou o governante autocrático Muammar Gadhafi em 2011.

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Caos político no país

Desde 2014, a Líbia está dividida entre dois governos rivais, cada um apoiado por patrocinadores internacionais e numerosas milícias armadas no terreno.

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Em Trípoli, o primeiro-ministro Abdul Hamid Dbeibah chefia o governo oeste do país, internacionalmente reconhecido da Líbia. Em Benghazi, o primeiro-ministro rival, Ossama Hamad, chefia o leste do país, apoiada pelo comandante militar Khalifa Hiftar.

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O apoio das potências regionais e mundiais consolidou ainda mais as divisões. As forças de Hifter são apoiadas pelo Egito, Rússia, Jordânia e Emirados Árabes Unidos, enquanto a administração da Líbia Ocidental é apoiada pela Turquia, Qatar e Itália.

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Os apoiadores da Líbia Oriental estão todos ajudando nos esforços de resgate no terreno. Entretanto, para as operações de resgate chegarem a Derna, cidade mais afetada pelas chuvas, têm de ser aprovadas pelas autoridades rivais. Além das estradas para a cidade portuária terem sido cortadas pela tempestade, as rivalidades políticas têm dificultado a ajuda às vítimas das enchentes.

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Qualquer esforço internacional para enviar uma equipe de resgate deve ser aprovado pelo governo de Trípoli”, disse Claudia Guzzini, analista sênior da Líbia no International Crisis Group.

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Pessoas verificam uma área devastada pelas inundações em Derna (Foto: reprodução/AFP/Time)

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Inundações na Líbia

As fortes chuvas provocadas pela tempestade Daniel levaram rapidamente a inundações massivas em várias áreas no leste da Líbia, controlada pela HoR.

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As inundações atingiram as cidades de Benghazi, Susa, Bayda e al-Marj, entre outras, mas a cidade portuária de Derna foi a mais devastada. Duas barragens em Derna romperam-se na segunda-feira, uma após a outra, causando destruição.

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A cidade é cercada por montanhas, por isso as enchentes rapidamente tomaram conta, com o nível da água subindo até 3 metros. Filmagens e imagens que surgiram desde então mostram destruição em grande escala, com bairros inteiros, especialmente aqueles localizados ao longo do rio Derna, que desce das montanhas através da cidade, destruídos.

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Estima-se que 3 mil pessoas morreram, enquanto cerca de 10 mil continuam desaparecidas, o que levanta preocupações de que o número de mortos seja bem maior.

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Foto destaque: Cidade portuária de Derna afetada pelas inundações. Reprodução/AFP.

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Matéria por Thaisy de Paula (Lorena - R7)

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