Iraque censura imprensa local e proíbe o uso do termo "homossexualidade"

Nesta terça-feira (8) o órgão responsável pela regulação da mídia do Iraque proibiu todas as empresas jornalísticas e midias sociais do país de usarem o termo "homossexualidade" , substituindo o termo por "desvio sexual".

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Em um comunicado, a Comissão de Comunicações e Mídia do Iraque disse que o termo "gênero" também foi proibido. As empresas de telefonia e internet licenciadas também estão proibidas de usar os termos em qualquer um de seus aplicativos.

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Segundo um porta-voz do governo a penalidade por violação da regra ainda não foi definida, mas pode incluir multa. A homossexualidade não é criminalizada formalmente no Iraque, mas cláusulas de moralidade definidas em seu código penal foram usadas para atingir membros da comunidade LGBTQIA+.

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Protestos com bandeiras arco-íris em Bagdá (Foto: reprodução/REUTERS/Thaier-Al Sudani)

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Bandeiras LGBT foram incendiadas

Os principais partidos iraquianos nos últimos dois meses intensificaram as críticas aos direitos LGBT+, queimando bandeiras com arco-íris em protestos de facções muçulmanas xiitas contrárias a recentes queimas do Alcorão na Suécia e Dinamarca apesar de não existir ligação explícita entre os manifestantes que destruiram as cópias do livro sagrado islâmico e o ativismo LGBT+.

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A homossexualidade é criminalizada em mais de 60 países, enquantos os atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo é aceito em mais de 130 países, conforme o Our World in Data.

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Perseguição a homossexualidade no mundo

68 países ao redor do mundo proíbem as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, além da pena de morte com sentenças que variam de alguns meses a vários anos de prisão ou até castigos corporais, como flagelações públicas.

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Segundo a diretora executiva da ILGA World, Julia Ehrt, existe uma progressão com respeito a penalização e a situação vem melhorando nos últimos anos e até em décadas. Na última década, 16 países deixaram de perseguir a homossexualidade, entre eles, Angola, Moçambique, Antígua, São Cristóvão, Nevis, Barbuda e recentemente, Singapura.

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O Caribe ainda é a única região do continente americano que ainda existe países que condenam relações homossexuais. Para Julia Ehrt a América Latina está a frente dos direitos LGBTQIA+.

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Já a Indonésia se movimenta na direção contrária. O país não criminalizava as relações LGBTQIA+, exceto pelas regiões que aplicam a sharia, como Sumatra e Banda Aceh, mas com a reforma do código penal aprovada em dezembro de 2022 que proíbe o sexo fora do casamento, afetou em cheio as relações homossexuais, já que não existe casamento gay no país.

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Segundo os dados da ILGA, 63 Estados membros da ONU atualmente possuem leis condenando a homossexualidade. Somando Gaza e as ilhas Cook, que não são territórios independentes. E outros dois países, o Egito e o Iraque que criminalizam de fato a homossexualidade.

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Com a Indonésia, são 68 territórios, embora ainda não esteja claro como será interpretada a nova legislação daquele país.

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Foto destque: manifestantes iraquianos incendeiam bandeira LGBT+ em Bagdá, no fim de julho. Reprodução/Khalid Al-Mousily/Reuters

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