Putin autoriza invasão da Ucrânia e ameaça quem intervir; Ocidente reage

Os ucranianos despertaram com o barulho dos mísseis que cruzavam os céus e com o som das sirenes de emergência que tocaram às 07h da manhã (02h no Brasil) em Kiev, capital da Ucrânia. Era um sinal de que a iminente invasão russa, tão comentada nos últimos dias, havia sido deflagrada.

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Não havia amanhecido quando o presidente Vladimir Putin, em pronunciamento à TV estatal russa anunciou na noite desta quarta-feira (23) – horário de Brasília - que autorizou uma “operação militar especial” na Ucrânia, sob a alegação de “desmilitarizar” e “desnazificar” o país.

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Em seu discurso, ele disse que “todas as decisões já foram tomadas e que os russos precisam se preparar para mudanças nos próximos dias”. Putin ainda alertou para que nenhum outro país intervenha no conflito. “Para qualquer um que considere interferir de fora: se o fizer, enfrentará consequências maiores do que qualquer outra que já enfrentou na história”, afirmou.

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Horas antes da declaração feita pelo presidente russo, o Conselho de Segurança da ONU convoca uma reunião às pressas, em Nova York, Estados Unidos. O principal assunto era a possibilidade de a Rússia invadir a Ucrânia nas horas seguintes. Durante a reunião, os ataques russos começaram a ser ouvidos por moradores.

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As tropas militares entraram pelo leste do país, território onde estão localizadas as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk – reconhecidas como independentes por Putin na segunda-feira (21).

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Logo depois do anúncio do Kremlin, relatos na imprensa internacional apontavam para barulho de explosões e artilharias nas cidades de Kharkiv, Kiev, e mais outras quinze regiões do país. Centros militares foram alvos de ataques, segundo o governo ucraniano. A Polícia da Ucrânia contabilizou ao menos 203 ataques.

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Após o ataque russo, moradores tentam sair do país, causando congestionamento. Foto: GENYA SAVILOV / AFP

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Em resposta, o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky divulgou um vídeo durante a madrugada pedindo calma aos cidadãos. Zelensky reforçou o apelo para que fiquem em casa e informou estar adotando a lei marcial – que empossa um governo militar provisoriamente.

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“Estamos introduzindo a lei marcial em todo o território do nosso país. Hoje cada um de vocês deve manter a calma. Fique em casa se puder. Nós estamos trabalhando. O exército está trabalhando. Todo o setor de defesa e segurança está funcionando. Sem pânico. Nós somos fortes. Estamos prontos para tudo. Vamos vencer todos porque somos a Ucrânia”, disse Zelensky.

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Na quarta-feira (23), o Parlamento ucraniano havia aprovado declarar o país em estado de emergência pelos próximos trinta dias.

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OCIDENTE REAGE

A reação dos países ocidentais foi imediata. O Secretário-Geral da ONU Antonio Guterres, durante a reunião de emergência do Conselho de Segurança, fez um apelo a Putin parasse a guerra “em nome da humanidade”.

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Diversas nações condenaram os ataques russos e estudam aplicar sanções econômicas à Rússia.

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Os Estados Unidos classificaram como “injustificável” o ataque russo e prometeu que Putin “pagará pelo que está causando ao mundo”.

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As orações de todo o mundo estão com o povo da Ucrânia esta noite, que sofre um ataque não provocado e injustificado das forças militares russas. O presidente Putin escolheu uma guerra premeditada que trará uma perda catastrófica de vidas e sofrimento humano. A Rússia sozinha é responsável pela morte e destruição que este ataque trará, e os Estados Unidos e seus aliados e parceiros responderão de forma unida e decisiva. O mundo responsabilizará a Rússia", diz comunicado do presidente Joe Biden divulgado após o anúncio de Putin.

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Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, repudiou o ataque e disse que o Kremlin será responsabilizado pela ofensiva. "Condenamos veementemente o ataque injustificado da Rússia à Ucrânia. Nestas horas sombrias, nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes enquanto enfrentam esse ataque não provocado e temem por suas vidas. Vamos responsabilizar o Kremlin", escreveu em rede social.

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Alemanha, França, Argentina, Japão, Bélgica e mais países condenaram com veemência o ataque russo, e manifestaram solidariedade ao povo ucraniano.

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Após onze horas do ataque russo, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nota em que mantém o tom de neutralidade adotado pelo Brasil frente ao conflito no leste europeu. No comunicado, diz que "acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia".

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A nota ainda diz que "o Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão" que leve em conta "os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil".

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O texto também fala que, "como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica".

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A solução pacífica, diz o Itamaraty, "está em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados".

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Foto destaque: Militares russos e veículos blindados na estrada na região de Rostov, na Rússia — Foto: EPA/Via BBC

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