Um dos supostos envolvidos no assassinato do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi morto nessa quarta-feira (9). O criminoso foi morto pela polícia durante uma troca de tiros enquanto ela tentava pará-lo. Segundo o o Ministério Público do Equador, o homem chegou a ser detido e transferido, mas estava muito ferido e não foi possível salvá-lo.
Segundo as autoridades locais, 6 pessoas são suspeitas de participarem da morte do politico e ainda durante a captura deles, seis foram localizados, além de um imóvel que funcionava como deposito de armas e pistolas. De acordo com o Ministério Público do Equador, nove feridos foram registrados durantre o ataque, estando entre eles homem um candidato a deputado e outros dois policiais.
Além do assassinato do candidato à presidência, a sede de seu partido, Movimento Construye, foi também atacada por homens armados, de acordo com comunicado feito pelo grupo em uma rede social.
Como resposta ao crime organizado, o atual presidente, Guillermo Lasso, afirmou via rede social que o gabinete de segurança vai se reunir para pensar um jeito de combater a alta criminalidade. "O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles". Disse o presidente.
Além de candidato à presidência, Fernando Villavicencio, de 59 anos, era ex-membro da Assembleia Nacional do Equador, líder sindical e jornalista investigativo. Ele deixou sua mulher, Verónica Sarauz, e seus cinco filhos.
Como jornalista, revelou vários casos de corrupção dentro do governo, assim como o caso de crimes contra a humanidade cometidos pelo ex-presidente Rafael Correa, além do caso da "Petrochina", que era um suposto prejuízo milionário do Equador em uma venda de petróleo para China e Tailândia. Como político se dizia defensor das causas dos trabalhadores, sendo líder sindical, e dos indígenas.
20 de agosto é a data para qual estão marcadas as eleições equatorianas. De acordo como jornal "El Universo", que publica as pesquisas de intenção de votos, Villavicencio estava em 5º lugar.
Foto destaque: Fernando Villavicencio durante encontro político. Reprodução/ Karen Toro/ REUTERS
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