Cardiopatas podem fazer sexo com segurança?

No Brasil, aproximadamente 14 milhões de pessoas são afetadas por doenças cardiovasculares, sendo responsáveis por pelo menos 400 mil mortes por ano. Os dados são do Ministério da Saúde. Diante desses números alarmantes, surgem questionamentos sobre a relação entre o sexo e eventos cardíacos fatais. Para esclarecer essas dúvidas, conversamos com a renomada médica cardiologista, Dra. Alessandra Gazola.

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Embora seja raro, estima-se que cerca de 1% dos infartos possam ocorrer durante o ato sexual. Segundo a especialista, é importante entender que o sexo, assim como qualquer atividade física vigorosa, pode levar a um aumento da frequência cardíaca, pressão arterial e consumo de oxigênio pelos tecidos. "Fazer sexo equivale a subir dois lances de escadas rapidamente, o que coloca uma carga adicional no coração”, esclarece Dra. Alessandra.

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A cardiologista ressalta que alguns fatores podem aumentar a propensão a eventos cardíacos fatais durante o sexo. O uso de estimulantes sexuais sem orientação médica, assim como drogas e energéticos, pode representar um risco adicional. Por isso, é fundamental evitar o uso dessas substâncias sem supervisão profissional.

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No caso de pacientes cardiopatas, é necessário atenção especial e até mesmo uma liberação médica para a atividade sexual. A Dra. Alessandra Gazola explica que, após um infarto, é importante realizar uma revisão completa das doenças que podem descompensar o coração. Normalmente, a liberação para retomar a atividade sexual ocorre em torno de um mês após o evento. No entanto, a mudança de estilo de vida e a avaliação de novos sintomas são parâmetros fundamentais para garantir a segurança do paciente.

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Quanto aos critérios para um sexo seguro em portadores de doenças cardiovasculares, a especialista destaca a importância da realização de exames cardiológicos abrangentes. “Eletrocardiograma, teste de esteira, exames de sangue e ecocardiograma. Só assim poderemos diagnosticar doenças que levam ao infarto e que quando tratadas com antecedência, evitam o infarto e suas sequelas”, destaca.

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A Dra. Gazola chama atenção para um sinal que pode indicar problemas cardiovasculares: a dificuldade de ereção em homens. Segundo ela, estudos mostram que 50% dos homens acima de 40 anos têm alguma dificuldade nesse sentido. Pesquisas também apontam que a dificuldade de ereção está associada a um aumento de duas vezes na chance de infartar. Isso ocorre porque o fluxo sanguíneo para o pênis está diretamente relacionado à irrigação do músculo cardíaco. Portanto, é essencial estar atento a essa questão durante o ato sexual, tanto para si mesmo quanto para o parceiro.

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Em suma, é fundamental compreender que o sexo faz parte da qualidade de vida e da liberação de neurotransmissores do prazer. No entanto, em casos de pacientes com riscos aumentados de doenças cardíacas, é crucial realizar diagnósticos precisos, buscar tratamento adequado e manter um acompanhamento médico regular. Assim, é possível garantir uma vida sexual saudável e minimizar os riscos associados a doenças cardiovasculares.

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Foto Destaque: Reprodução

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