Saiba se é uma boa ideia trocar o açúcar por adoçante

A OMS alerta que, na verdade, o uso prolongado de adoçantes aumentaria o risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e morte prematura em adultos.

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A sucralose é um adoçante artificial 600 vezes mais doce que o açúcar comum, amplamente usado como substituto do açúcar em doces, sobremesas, bebidas e alimentos industrializados. Embora a Food and Drug Administration (FDA) garanta sua segurança, estudos recentes têm demonstrado efeitos adversos alarmantes à saúde humana relacionados ao seu consumo, como danos ao DNA, síndrome do intestino permeável, estresse oxidativo e inflamação.

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Pesquisas conduzidas pelo Journal of Toxicology and Environmental Health analisaram o impacto da sucralose e seu metabólito sucralose-6-acetato em células sanguíneas humanas e tecidos intestinais. Os resultados evidenciaram a capacidade genotóxica de ambas as substâncias, ou seja, de provocar danos ao material genético das células. A exposição à sucralose-6-acetato, encontrada em vestígios significativos em produtos que contêm sucralose, excederia os níveis de segurança permitidos.

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Além disso, a sucralose pode levar à síndrome do intestino permeável, caracterizada por queimação, digestão difícil, diarreia, gases e inchaço abdominal. Isso ocorre porque o adoçante danifica as junções intestinais, estruturas que conectam as células da parede intestinal, permitindo a passagem de substâncias normalmente eliminadas nas fezes para a corrente sanguínea.

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Em outro experimento, células intestinais expostas à sucralose-6-acetato apresentaram aumento na atividade de genes relacionados a processos inflamatórios, estresse oxidativo e carcinogênese. As pesquisas indicam que é hora de reavaliar a segurança e regulamentação da sucralose, pois há evidências crescentes de que ela representa riscos significativos à saúde. No mínimo, incentive as pessoas a evitar produtos que contenham sucralose. É algo que você não deveria ingerir.

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Você acha que está fazendo uma boa escolha trocando açúcar por sucralose?

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Quando se trata de trocar açúcar por sucralose, é importante considerar os malefícios de ambas as opções. O açúcar em excesso pode levar ao ganho de peso, problemas metabólicos, diabetes e cáries. Por outro lado, a sucralose, como adoçante artificial, tem sido associada a efeitos negativos na flora intestinal e pode aumentar o apetite.

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Malefícios do açúcar:

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  • Consumo excessivo de açúcar pode levar ao ganho de peso e obesidade, aumentando o risco de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
  • Açúcar refinado é fonte de calorias vazias, com poucos ou nenhum nutriente. Seu consumo excessivo pode levar à deficiência de vitaminas e minerais essenciais.
  • Açúcar pode causar flutuações nos níveis de açúcar no sangue, resultando em picos e quedas de energia.
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Malefícios da sucralose:

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  • Danos no DNA: Estudos sugerem que o consumo de sucralose pode causar danos ao DNA. A substância sucralose-6-acetato, derivada da sucralose, tem sido associada à quebra do DNA, o que pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças e condições relacionadas.
  • Desequilíbrio da flora intestinal: O consumo excessivo de sucralose tem sido associado a alterações na composição da microbiota intestinal, podendo prejudicar a saúde digestiva e afetar negativamente o sistema imunológico.
  • Intestino Permeável: A sucralose também tem sido relacionada ao desenvolvimento do chamado "intestino permeável". Isso ocorre quando a parede intestinal se torna mais permeável do que o normal, permitindo a passagem de toxinas, bactérias e partículas indesejadas para a corrente sanguínea. Esse processo pode levar a uma série de problemas de saúde, como inflamação, sensibilidade alimentar e disfunção imunológica.
  • Aumento do apetite: Estudos sugerem que a sucralose pode estimular o apetite e levar ao consumo excessivo de alimentos, potencialmente contribuindo para o ganho de peso e dificultando a manutenção de uma dieta saudável.
  • Impacto na resposta à glicose: Embora a sucralose seja considerada um adoçante sem calorias, pesquisas indicam que pode afetar a resposta à glicose e a regulação do açúcar no sangue, o que pode ser problemático para pessoas com diabetes ou pré-diabetes.
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Possíveis efeitos tóxicos: Alguns estudos sugerem que a sucralose pode ter efeitos tóxicos em altas doses, embora a maioria das pesquisas atualmente disponíveis esteja relacionada a testes em animais. No entanto, mais pesquisas são necessárias para entender completamente os efeitos a longo prazo no organismo humano.

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Contribuição para a dependência de sabores doces: O consumo frequente de sucralose pode perpetuar o desejo por alimentos e bebidas açucarados, dificultando a transição para uma dieta equilibrada e menos dependente de sabores doces.

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“A chave está em encontrar um equilíbrio e adotar uma abordagem consciente em relação ao consumo de açúcar e adoçantes. Ao reduzir a quantidade de açúcar e fazer escolhas conscientes de adoçantes, é possível desfrutar de uma alimentação mais saudável sem comprometer totalmente o prazer de saborear alimentos doces.” Indica a Dra. Letícia Lucas.

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Como identificar e substituir produtos com sucralose?

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A médica nutróloga Dra. Letícia Lucas, indica que, ao fazer compras, verifique a lista de ingredientes e evite produtos que contenham “sucralose” ou “Splenda”, outra marca do adoçante. Opte por açúcar mascavo ou mel. Prefira alimentos frescos e minimamente processados e evite produtos light, zero ou diet.

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Quando cozinhar ou preparar bebidas em casa, utilize açúcar mascavo ou mel no lugar da sucralose, que podem ser usados na mesma proporção do açúcar, enquanto o açúcar mascavo tem sabor mais intenso, sendo recomendada uma quantidade 25-50% menor.

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Há mais de 20 tipos de adoçantes

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Embora alguns adoçantes sejam mais conhecidos e consumidos, como a sacarose e o aspartame, no Brasil existem diversos tipos de adoçantes disponíveis no mercado. Entre os mais conhecidos, estão os adoçantes feitos com acessulfame K, aspartame, sacarina, neotame, sucralose, alitame, ciclamato, estévia, sacarose, e os novos adoçantes chamados polióis (que substituem o açúcar) como o eritritol, o sorbitol e o xilitol, mais presentes em alimentos industrializados.

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A Dra. Letícia Lucas informa também, outros adoçantes artificiais que apresentam riscos à saúde:

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• Aspartame: Estudos associam seu consumo a dores de cabeça, alterações de humor, problemas digestivos e risco aumentado de diabete tipo 2 e obesidade. Pode conter fenilalanina, prejudicial para portadores de fenilcetonúria.

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• Acessulfame K: Apesar de ser considerado seguro pela FDA em doses normais, estudos relacionam seu uso a alterações hormonais, problemas reprodutivos e risco de câncer. Não é metabolizado pelo corpo e é excretado inalterado na urina.

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• Sacarina: Associada a câncer de bexiga em testes laboratoriais, embora seja improvável que cause o mesmo efeito em humanos. Estudos demonstram potencial carcinogênico e genotóxico. Não possui valor nutricional e é excretada inalterada.

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• Neotame: Similar à aspartame, com potencial de causar efeitos colaterais semelhantes. Aproximadamente 7.000 a 13.000 vezes mais doce que o açúcar, o que permite uso em concentrações muito baixas. Apesar de ser considerado seguro pela FDA, pouco se sabe sobre seus efeitos a longo prazo.

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• Advantame: Aprovado pela FDA em 2014, é cerca de 20.000 vezes mais doce que o açúcar e está presente em concentrações muito baixas em alimentos e bebidas. Apesar de estudos laboratoriais e simulações computacionais indicarem baixa toxicidade, os dados sobre sua segurança em humanos são muito limitados. Pode ser metabolizado em pequenas quantidades, mas a maior parte é excretada inalterada.

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“No geral, é importante limitar o consumo de adoçantes artificiais, optando sempre que possível por alternativas mais naturais como mel, açúcar mascavo e frutas. Alimentos frescos, minimamente processados e com ingredientes de qualidade são as melhores opções para uma alimentação saudável.” Indica a Dra. Letícia Lucas.

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Aqui estão alguns alimentos e bebidas que contém a presença de adoçantes artificiais e indicações de como substituir:

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• Refrigerantes diet e zero açúcar: Contêm frequentemente aspartame, acessulfame K ou sucralose. Prefira água, chás ou sucos naturais.

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• Bebidas energéticas diet: Repletas de adoçantes artificiais como sucralose, aspartame e acessulfame K, além de cafeína em excesso. Para impulsionar energia de forma natural, opte por bebidas como, água de coco natural, chás naturais e infusão de ervas, suco de frutas, smoothies, água com limão.

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• Iogurtes diet e light: Normalmente adoçados com aspartame, acessulfame K e sucralose. Opte por iogurtes naturais, sem adição de açúcar ou adoçantes.

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• Sobremesas congeladas light: Contêm tipicamente sucralose, além de gorduras hidrogenadas e outros aditivos. Prefira frutas frescas ou preparar suas próprias sobremesas.

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• Barras de cereais diet: Repletas de adoçantes artificiais como maltitol, sucralose, estévia e aspartame. Escolha no lugar barras com ingredientes integrais e frutas secas, com pouco ou nenhum adoçante.

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• Chicletes e balas diet: Feitos com acessulfame K, aspartame, sucralose ou sacarina para substituir o açúcar. Evite-os e prefira frutas frescas, secas ou chocolates com alto teor de cacau e pouco açúcar.

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• Alimentos light e diet em geral: Como regra, desconfie de rótulos que anunciam versões "light", "diet" ou "zero" de alimentos normais, pois quase sempre indicam adição de adoçantes e outros aditivos artificiais. Prefira alimentos frescos e com ingredientes integrais sempre que possível.

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“A única forma de evitar definitivamente a sucralose é consumir alimentos frescos e não industrializados. Ao optar por produtos processados, leia atentamente os rótulos e prefira aqueles com ingredientes reconhecíveis, indicativos de menor processamento. Sua saúde agradece!” Finaliza a Dra. Letícia Lucas.

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Foto Destaque: Reprodução

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