Doença comum entre crianças e altamente contagiosa, a catapora tende a ser registrada com mais frequência no fim do inverno e na chegada da primavera, que se inicia no próximo dia 23 de setembro.
“Isso acontece porque, no período de frio, as pessoas se aglomeram mais, principalmente em ambientes fechados, o que facilita a transmissão por gotículas e aerossóis. E como o vírus tem um período de incubação de cerca de duas semanas, os casos acabam surgindo mais na transição deste período”, explica o infectologista e consultor técnico do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos.
Na Bahia, em 15 de agosto a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) emitiu um alerta para o aumento dos casos da doença. De acordo com o órgão, desde o início do ano até o dia 12 do mês, foram notificados 443 casos de varicela, com coeficiente de incidência de 3,0 casos por 100 mil habitantes no estado.
Para ajudar a prevenir o aumento desses casos, o infectologista recomenda a vacina contra a varicela que está disponível nas redes pública e privada. O esquema de vacinação é feito em duas doses no intervalo de três meses.
“O imunizante está indicado para as pessoas imunocompetentes suscetíveis e deve ser aplicada até 5 dias após o contato com o caso suspeito ou confirmado de varicela. Além disso, a imunoglobulina humana antivaricela-zoster (IGHAVZ) está indicada para as crianças menores de 9 meses, gestantes suscetíveis e imunocomprometidos, devendo ser administrada até 4 dias depois do contato com o caso suspeito ou confirmado de varicela”, informa.
Bastos acrescenta que a imunização contra a catapora deve acontecer mesmo sem período de surto da doença, com recomendação da primeira dose a partir dos 12 meses de idade e, a segunda dose, três meses depois. O imunizante apresenta eficiência acima de 90%.
Foto destaque: bebê com catapora. Foto/Reprodução
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