Crise na Coreia do Sul: presidente enfrenta impeachment após tentativa de lei marcial

A Coreia do Sul mergulhou em uma das maiores crises políticas das últimas décadas após o presidente Yoon Suk Yeol decretar e, horas depois, revogar a lei marcial. A medida, descrita por ele como necessária para conter "forças antiestatais", foi rejeitada pelo Parlamento e gerou uma onda de protestos. Agora, Yoon enfrenta pressão popular e política para renunciar, com parlamentares oposicionistas acusando-o de traição.

Ver artigo completo

Com uma taxa de aprovação de apenas 20% e envolvido em suspeitas de corrupção, o presidente vê seu governo em colapso. A oposição, fortalecida por sua maioria parlamentar, não apenas rejeitou a lei marcial, como também avança com investigações contra a primeira-dama.

Ver artigo completo

Desenvolvimento

A decisão de decretar a lei marcial colocou em xeque a governabilidade de Yoon. O decreto restringia direitos civis, limitava a atuação da imprensa e substituía a legislação regular por regras militares. Em reação, 190 membros da Assembleia Nacional votaram pela suspensão imediata, obrigando o presidente a recuar.

Ver artigo completo

Do lado de fora do Parlamento, manifestantes comemoraram a revogação como uma vitória democrática. "A Coreia do Sul, como nação, se esquivou de um tiro, mas o presidente Yoon pode ter dado um tiro no próprio pé", afirmou Danny Russel, do Asia Society Policy Institute.

Ver artigo completo

No entanto, o impacto da decisão foi devastador para o governo. Além do desgaste político, a medida reforçou as críticas de que Yoon, no cargo desde 2022, não tem capacidade para administrar o país.

Ver artigo completo

Corrupção e crise política

Desde o início de seu mandato, o governo Yoon é alvo de denúncias de corrupção, incluindo suspeitas envolvendo a primeira-dama, gravada recebendo presentes ilegais. O Partido Democrático, maior legenda de oposição, utiliza as investigações como trunfo para enfraquecer ainda mais a imagem do presidente.

Ver artigo completo

A derrota nas eleições parlamentares de abril também contribuiu para o isolamento de Yoon. Com a maioria na Assembleia Nacional, a oposição conseguiu rejeitar propostas de orçamento e cortar mais de R$ 17 bilhões em gastos governamentais.

Ver artigo completo

Um futuro incerto

A tentativa de Yoon de associar seus opositores a "forças pró-Coreia do Norte" não encontrou respaldo nem mesmo em seu próprio partido, que pediu a suspensão da lei marcial. Agora, com o risco de um impeachment iminente, sua permanência no cargo parece cada vez mais difícil

Ver artigo completo

Gostou deste story?

Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!

Esta página foi gerada pelo plugin

Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!

Notícias do Brasil e do Mundo ao vivo | InMagazine