A supremacia brasileira no futebol sul-americano é inegável, especialmente nos últimos anos. Assim como ocorreu nas últimas cinco edições, o Brasil estará mais uma vez representado na final da Libertadores. No próximo sábado (30), às 17h (horário de Brasília), Atlético-MG e Botafogo disputarão o título no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina.
Esse domínio brasileiro tem relação direta com mudanças significativas no cenário futebolístico da América do Sul. Em 2016, a Conmebol ampliou o número de vagas para a Libertadores via Campeonato Brasileiro, transformando o G-4 em G-6, com a possibilidade de alcançar até o G-9 dependendo dos campeões da Libertadores, Sul-Americana e Copa do Brasil.
Além disso, a saúde financeira dos clubes brasileiros teve um papel determinante. A reestruturação iniciada por equipes como Flamengo e Palmeiras no início da década passada elevou o nível de competitividade. Esses clubes passaram a atrair jogadores de alta qualidade, superando outros times do continente, e deixaram de vender atletas por valores baixos, priorizando o equilíbrio econômico e o planejamento estratégico.
Outro marco importante foi a aprovação da Lei das SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) em 2021. Essa mudança permitiu que muitos clubes brasileiros regularizassem suas dívidas e se tornassem mais estruturados e competitivos. Um exemplo claro é o Botafogo, que, sob o comando do empresário John Textor, não apenas conta com recursos financeiros robustos, mas também investe em um trabalho eficiente de scout e no fortalecimento da marca. Esse conjunto de fatores transformou o Alvinegro em uma potência do futebol sul-americano.
O Brasil já detém o recorde de maior sequência de títulos da Libertadores conquistados por um único país, com cinco conquistas consecutivas. Esse número subirá para seis no sábado, independentemente de quem vença, Atlético-MG ou Botafogo. A perspectiva é que essa hegemonia se mantenha, já que a disparidade técnica entre os clubes brasileiros e os demais do continente tende a persistir por mais alguns anos.
A final da Libertadores deste ano é mais um reflexo da força do futebol brasileiro, sustentada por uma combinação de gestão eficiente, recursos financeiros e investimento em talento, consolidando o Brasil como líder incontestável no cenário sul-americano.
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