Nesta quarta-feira (13), o ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais, recebe no Palácio do Planalto a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), autora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe a redução da jornada de trabalho máxima vigente, que atualmente segue a escala 6x1 – seis dias de trabalho seguidos por um único dia de descanso.
A proposta de Erika Hilton ganhou grande força nas redes sociais e gerou debates sobre a viabilidade de adotar uma semana de trabalho de quatro dias, com três dias de folga (4x3). Esse modelo vem sendo discutido como uma alternativa à jornada tradicional. Além de Hilton, o ministro Alexandre Padilha também receberá o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que apresenta uma PEC em tramitação no Congresso, que visa promover mudanças na carga horária de trabalho no Brasil.
A PEC da deputada Erika Hilton recebeu um grande apoio nas redes sociais, gerando discussões e movimentações amplas em torno da proposta. Segundo um auxiliar do presidente Lula, essa mobilização digital teve um impacto positivo no governo, especialmente nos debates no ambiente virtual. A avaliação interna é que a proposta tem sido amplamente abraçada pelos aliados do governo, ao mesmo tempo, em que tem gerado críticas de seus adversários políticos.
Auxiliares do Lula avaliam que as chances de aprovação da PEC que propõe o fim da jornada de trabalho 6x1 no Congresso Nacional são quase nulas. No Palácio do Planalto, a análise é de que a configuração atual da Câmara dos Deputados e do Senado dificulta a aprovação de projetos que envolvam o aumento de direitos trabalhistas. Diante disso, o governo decidiu não investir seu capital político na aprovação desta PEC no momento, considerando a baixa probabilidade de sucesso e a necessidade de focar em outras prioridades legislativas.
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