Governo Federal planeja acabar com o saque-aniversário do FGTS

O governo federal, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está prestes a propor mudanças significativas na forma como os trabalhadores podem acessar seus recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a administração federal já deu o aval para a eliminação do saque-aniversário do FGTS, uma medida que permitirá aos trabalhadores maior acesso ao crédito consignado.

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A proposta, que será enviada ao Congresso em novembro, visa substituir o modelo atual por um sistema que oferece novas oportunidades para os trabalhadores do setor privado, particularmente em relação ao crédito.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou a proposta de extinção do saque-aniversário do FGTS (Foto: Reprodução/GettyImages)

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Impactos do fim do saque-aniversário

O saque-aniversário do FGTS, implementado em 2020, permite que os trabalhadores retirem parte do saldo de suas contas do FGTS no mês de seu aniversário. Embora a adesão a essa modalidade seja opcional, ela impõe restrições significativas em caso de demissão, limitando o saque ao valor da multa rescisória de 40% paga pela empresa. Desde a sua criação, mais de 9 milhões de trabalhadores foram afetados por essas regras, resultando em um bloqueio de cerca de R$ 5 bilhões que não puderam ser resgatados devido às regras do saque-aniversário.

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A proposta de extinção dessa modalidade surge como uma resposta a esses desafios. Segundo Marinho, a troca pelo novo modelo de crédito consignado visa aumentar o acesso ao crédito para os trabalhadores, com descontos diretos no salário. Essa mudança é vista como uma forma de melhorar as condições financeiras dos trabalhadores, especialmente aqueles que enfrentam dificuldades após uma demissão. A substituição da modalidade tem como objetivo criar um equilíbrio entre o acesso ao crédito e a proteção dos direitos trabalhistas.

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Desafios e perspectivas para a nova proposta

A principal resistência encontrada até agora da proposta vem dos parlamentares, que expressam preocupações sobre o impacto das taxas de juros associadas aos empréstimos consignados. Atualmente, trabalhadores que optam pelo saque-aniversário podem antecipar o dinheiro através de empréstimos com bancos, o que envolve juros. O governo está estudando formas de mitigar essas preocupações, incluindo a possibilidade de impor limites aos juros desses empréstimos para garantir que os trabalhadores não enfrentem condições financeiras desfavoráveis.

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Além disso, a proposta prevê que a empresa não precisará aprovar individualmente os empréstimos consignados. Em vez disso, a empresa será informada pelo banco, e o pagamento será automaticamente descontado da folha de pagamento do trabalhador. A transição do sistema atual para o novo modelo também está sendo cuidadosamente planejada, com a definição de um período de adaptação para que contratos existentes relacionados ao saque-aniversário sejam ajustados ou encerrados. A duração desse período ainda será discutida quando a proposta for debatida no Congresso.

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Em resumo, a mudança proposta busca oferecer um alívio financeiro aos trabalhadores, mas enfrenta desafios que precisam ser superados para garantir uma transição suave e benéfica para todos os envolvidos. O sucesso dessa ideia dependerá de uma ampla discussão e da capacidade de abordar as preocupações dos diversos stakeholders envolvidos.

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