A final da Champions League 23/24 irá promover o reencontro de Bellingham com o Borussia Dortmund. No início da carreira, o jogador brilhou com a camisa do clube alemão. No Real Madrid, o camisa 5 tornou-se um craque completo, artilheiro e único.
Desde os seus 16 anos, Bellingham é um jogador diferente. Logo no primeiro time que atuou como profissional, o jogador inglês impressionou tanto que o Birmingham City, da 2ª divisão da Inglaterra, aposentou o número 22 em homenagem à jovem promessa.
Após somente uma temporada na Inglaterra, Bellingham foi para a Alemanha. Ainda muito jovem, o inglês foi se encontrando no time talentoso do Borussia Dortmund e brilhou com a camisa do clube alemão.
Bellingham atuou como um meia armador, e aparecia em todos os lados do campo e ainda ajudava a servir os companheiros na grande área. Foi assim que ganhou destaque na Copa do Mundo de 2022 no Catar.
O brilho no time alemão e na Copa do Mundo, levaram o jogador para o Real Madrid. Com somente 20 anos, Bellingham parece ter sentido a grandeza do clube espanhol e da camisa 5 que vestia. O sucessor do número de Zidane mudou com Ancelotti e tornou-se um artilheiro nato.
A mudança do jogador inglês foi tão grande que em uma temporada com o clube espanhol tem números parecidos e média melhor em comparação às três temporadas com a camisa do Dortmund.
O jogador do Real Madrid é difícil de ser explicado. Ele não é um meia, mas aparece muito no meio-campo. Ele também não é um atacante, porém, tornou-se um dos artilheiros do clube espanhol na temporada e tem presença na área adversária. E quando é preciso, ele desarma atrás e cria contra-ataque.
Ainda quando atuava no Borussia Dortmund, Bellingham explicou como gostava de atuar e fez uma análise do estilo de jogo que possuía no time alemão.
“Me sinto mais confortável jogando como número oito, como meio-campista ‘box-to-box” com um impacto maior no gol adversário. Quando jogo como número cinco, de volante, posso ditar o ritmo do jogo, mas quando criamos chances e chutamos a gol, fico um pouco longe. Prefiro fazer parte da ação”.
No Real Madrid, o jogador inglês não é mais um volante camisa 8 que vai de área à área ou um meia defensivo clássico camisa 5. Ele é um criador de espaço, faz isso para os companheiros e no time achou um jeito de fazer para si mesmo.
Quando o time está com a bola, Bellingham encontra espaços entre os marcadores e não fica preso a um lado específico do campo. Ele funciona como meia-armador ou como pivô, depende dos companheiros que estão ao seu lado.
Quando, o jogador inglês, tem a bola, não tenta passes mirabolantes, como os de Toni Kross, ou arrancadas em velocidade com as de Vini. Bellingham parece se fingir de morto para aparecer no momento mais oportuno. A ideia é sempre aproveitar o espaço deixado pelo time adversário.
Benzema deixou um vácuo no Real Madrid, e Bellingham entrou como uma luva no esquema montado por Carlo Ancelotti. Além de criar espaços, o jogador inglês desenvolveu um lado oportunista que nunca esteve tão aflorado na carreira. Somente nos primeiro quatro jogos, ele marcou cinco gols.
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