No último mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o vírus Mpox, anteriormente conhecido como varíola dos macacos, uma emergência sanitária global. O surto, que teve início em partes da África, especialmente na República Democrática do Congo, foi impulsionado por uma nova cepa do vírus. Casos também foram identificados na Suécia e na Tailândia, gerando preocupação mundial.
A disseminação rápida e as incertezas sobre os modos de transmissão têm gerado dúvidas. O vírus, que pode ser transmitido por contato íntimo e sexual, também pode se espalhar por superfícies contaminadas e contato com animais. Especialistas alertam sobre o risco para profissionais da saúde e pessoas em contato direto com infectados.
De acordo com Rosamund Lewis — líder técnica da equipe de resposta ao Mpox da OMS — a forma como o vírus circula está em constante evolução. Embora o surto de 2022 tenha sido amplamente associado ao contato sexual, o Mpox também pode se espalhar por interações de pele a pele e objetos contaminados, como roupas de cama. As gotículas respiratórias e interações face a face prolongadas também são investigadas como possíveis vias de transmissão.
Em alguns casos, o uso de máscaras é recomendado para evitar a transmissão da monkeypox —(Foto:Reprodução/Moment/Iryna Veklich/Getty Images Embed)
Até o momento, não há evidências de que pessoas assintomáticas possam espalhar o vírus. No entanto, especialistas acreditam que pessoas infectadas podem ser contagiosas dias antes de apresentarem sintomas.
Os grupos mais vulneráveis ao Mpox incluem profissionais da saúde, indivíduos que compartilham moradia com infectados e pessoas com múltiplos parceiros sexuais. O risco é especialmente alto na África Central, com destaque para a República Democrática do Congo. Além disso, crianças, pessoas imunocomprometidas e gestantes enfrentam maiores chances de desenvolver formas graves da doença.
Estudos indicam que o vírus pode ser mais perigoso para crianças, especialmente as menores de 15 anos, e para pessoas com HIV não tratado, que têm sistemas imunológicos debilitados. Embora a cepa mais recente ainda não tenha sido detectada nos Estados Unidos, a vigilância e a vacinação continuam sendo essenciais para controlar novos surtos.
As autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação para grupos específicos. O CDC recomenda que homens que têm relações sexuais com homens, transgêneros e não binários sejam vacinados. O esquema vacinal prevê duas doses, e estudos mostram que a imunização pode reduzir significativamente o risco de infecção, mesmo que a proteção completa ainda esteja sob investigação.
Por enquanto, a melhor maneira de conter o surto e evitar novas infecções é garantir o acesso à vacina, especialmente nas áreas mais afetadas, como a África Central — (Foto:Reprodução/Getty Images)
Por enquanto, a melhor maneira de conter o surto e evitar novas infecções é garantir o acesso à vacina, especialmente nas áreas mais afetadas, como a África Central.
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