Empresas multinacionais alertam seus funcionários para que não caiam em golpes após falha cibernética por atualização da CrowdStrike. As ameaças digitais de ações de cibercriminosos foram localizadas nesta sexta-feira (19), logo depois do apagão global. Uma multinacional com atuação nos Estados Unidos, Europa e América do Sul alertou sobre uma medida de segurança para evitar malware ou tentativas de phishing, pois o comportamento do usuário deve ser essencial para proteger as informações da companhia.
Os malware são softwares criados para causar dano ao computador, servidor, cliente ou rede de computadores, assim como o phishing, que é o ato de enganar o usuário para usar suas informações confidenciais.
As empresas alertam sobre o risco dessas ameaças e recomendam que os usuários desconsiderem mensagens no estilo pop-up que exibam mensagens para suporte técnico ou link que direcione para a atualização do software. "Não clique em links nem baixe anexos desses e-mails, pois eles podem conter malware ou tentativas de phishing. Mesmo que um e-mail pareça ser de um remetente legítimo, certifique-se de examiná-lo em busca de algo incomum" , declarou uma empresa global.
A outra orientação é para que haja atenção aos e-mails não solicitados ou de fontes desconhecidas. Dessa forma, caso apareçam, não abri-los e nem baixá-los, pois eles podem ser malware ou tentativa de phishing.
A falha causada pela atualização que gerou o RSOD (a tela azul da morte), expôs problemas de vulnerabilidade da empresa de segurança que atua na indústria de softwares. Apesar de ter sido fundada em 2012 e operar com as 300 maiores dos EUA, especialistas alertam sobre a necessidade dessas empresas em repensar seus padrões de governança e sistemas de segurança.
O aeroporto Internacional de Guarulhos não foi afetado pela falha e seguiu com os seus serviços sem transtornos, diferente do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, cujos voos sofreram atrasos (Foto: reprodução/Adam Hester/Getty Images embed)
A pane após a atualização no sistema da CrowdStrike derrubou sistemas de aeroportos, emissoras de televisão, bancos, hospitais, entre outros. A atualização comprometeu mais de 70% de computadores do mundo que usam o Windows, o sistema operacional da Microsoft.
No Brasil, o Vice-presidente do Conselho da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), Francisco Camargo, advertiu sobre o nível de responsabilidade da indústria de softwares.
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