Oposição Venezuelana enfrenta desafios fiscais próximo as eleições

A poucos dias das eleições presidenciais na Venezuela, a oposição tem um grande desafio para superar. O ex-diplomata Edmundo González Urrutia está à frente de Maduro nas pesquisas, um detalhe que deveria ser de extrema relevância se não estivéssemos falando de um ambiente eleitoral conturbado cujas regras mudam constantemente.

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O principal desafio é tornar as intenções de votos em números reais nas urnas, para isso, Urrutia e a líder da oposição, María Corina Machado contam com testemunhas eleitorais.

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A maior barreira é o registro das testemunhas por conta dos requisitos do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que agora exige que as testemunhas ou fiscais votem no mesmo local onde atuarão, dificultando a adesão de voluntários nas fiscalizações. A mudança implantada a menos de um mês das eleições, complicou totalmente a logística para a oposição.

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Edmundo Gonzaléz e Maria Corina Machado no comício de encerramento da campanha em Caracas, Venezuela (Foto: reprodução/Marcelo Perez Del Carpio/Anadolu/Getty Images Embed)

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Além de tudo, a Venezuela voltou atrás e impediu observadores da União Europeia de participarem das eleições e com mais uma barreira, a oposição precisa chegar a 600 mil voluntários a fim de garantir a integridade do processo eleitoral.

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A diferença entre testemunhas eleitorais e observadores é que a primeira defende os interesses dos candidatos e serve como controle mútuo entre as partes, já a segunda atua de forma imparcial, registrando irregularidades durante as eleições.

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Nicolás Maduro por sua vez conta com o apoio de militares leais nas sessões de voto com o “Plano República” com aumento de postos de controle que envolvem supostos “subornos” em troca de colaboração e apoio, além de contar com as Forças Armadas com promoções e elogios, frisando a importância da vitória eleitoral e a resistência frente às tentativas de desestabilização da oposição. Maduro investiu em equipamentos anti-motim e punições a soldados descontentes.

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Soldado das Forças Armadas da Venezuela em desfile militar segurando uma urna como material eleitoral (Foto: reprodução/ STRINGER/AFP/Getty Images Embed)

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Processo eleitoral na Venezuela

O sistema eleitoral da Venezuela tenta provar mais do que nunca sua veracidade e confiabilidade, especialmente por conta da próxima eleição que acontece no domingo (28).

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A verificação funciona através de um “processo de fiscalização dobrado”, que envolve a apresentação de identidade, reconhecimento biométrico e votação eletrônica, com o voto impresso como uma espécie de “comprovante”, ao qual o eleitor pode confirmar se confere com a escolha registrada e caso confirme, deposita o papel em uma urna. 

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Não há conexão de internet no procedimento de envio dos votos à central, para evitar fraudes e tentativas hackers e logo após o recebimento de todos os votos, há uma conferência entre sistema e papeis.

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Sistema "duplo" de conferência com voto eletrônico e urna em uma seção eleitoral em Caracas, Venezuela (Foto: reprodução/Gaby Oraa/Bloomberg/Getty Images Embed)

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Mesmo com a denúncia de fraudes pela oposição, alguns especialistas elogiam a segurança no sistema, criticando apenas restrições impostas à participação dos observadores.

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Dois candidatos não assinaram um acordo que reconheça o resultado eleitoral, entre eles está Edmundo González que acredita que o governo é o primeiro a violar os acordos feitos.

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Há ainda denúncias de que a oposição pode ir contra os resultados acusando fraude eleitoral mesmo com o sistema de verificação atual.

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O embargo econômico internacional sobre a Venezuela, que limita o acesso a mercados financeiros, minerais e petróleo, também afeta o ambiente político e eleitoral.

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Nicolás Maduro em seu comício de encerramento com apoiadores (Foto: reprodução/Pedro Rances Mattey/Anad/Getty Images Embed)

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Ameaça ao poder de Nicolás Maduro

O atual presidente da Venezuela, busca sua terceira reeleição após 11 anos no poder e dessa vez enfrenta um forte concorrente que lidera as pesquisas com uma diferença de 30 pontos - significativos para Maduro.

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Além das diversas denúncias de irregularidades eleitorais, partidos da oposição foram anteriormente excluídos e rotulados como “fascistas” pelo atual governo.

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Novas sanções foram impostas com bloqueios de candidaturas, como no caso de Maria Corina, impedida de concorrer pela Suprema Corte, controlada por Maduro.

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Manifestantes protestam o direito de Maria Corina Machado a se candidatar ás eleições após ter sido desqualificada (Foto: reprodução/ Sebastian Barros/NurPhoto /Getty Images embed)

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Algumas questões seguem pendentes caso haja a eleição de um novo presidente no país, como a aceitação de Nicolás Maduro sem intervenção militar e retaliações.

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Com o desejo de mudança da população do país, dada a situação econômica e política, Maduro sabe do risco que está para correr no domingo.

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Os eleitores registrados ultrapassam a marca de 20 milhões e a divisão de votos pode definir o futuro do país. Os impedimentos para que as eleições ocorram dentro da normalidade não diminuem devido a exigências burocráticas do governo e especialistas preveem uma difícil transição de poder com Maduro no controle até 2025.

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