Nesta noite de domingo (2), enquanto o Brasil celebra a festa de carnaval, ocorre a 97ª edição do Oscar. Premiação anual dada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA e transmitida ao vivo do Dolby Theatre, em Los Angeles. Com o cinema nacional podendo fazer história já que concorre a três categorias: “Melhor Filme”, “Melhor Filme Internacional” e “Melhor Atriz”, com Fernanda Torres. A transmissão ao vivo fica por conta do canal TNT, do streaming Max e da TV Globo, com exceção do estado do Rio de Janeiro, que transmite os desfiles do carnaval da capital fluminense. Também pode ser acompanhada pelo GShow e G1.
Este documentário realizado por um coletivo palestino/israelense com quatro ativistas, conta a história de soldados israelenses na Cisjordânia, mais precisamente sobre a destruição de Masafer Yatta.
Basel Adra, um dos diretores, relata sua própria infância e a luta contra a destruição em massa de sua comunidade.
Esta categoria escolhe a melhor produção não fictícia, ou seja, baseada em fatos reais, que abordam temas importantes para a reflexão, sensibilização e informação da sociedade como direitos humanos, política, meio ambiente, conflitos armados, fatos históricos e culturais. Faz parte das premiações do Oscar desde 1943 e inicialmente era chamado de “Best Documentary”.
Para concorrer a esta categoria o documentário precisa seguir alguns pré-requisitos, entre eles: ter sido lançado comercialmente nos cinemas norte-americanos e ser um longa-metragem com mais de 40 minutos de duração.
Ao longo de décadas o Oscar premiou grandes obras documentais que tiveram grande impacto na sociedade, muitos deles até os dias atuais. Somente para citar alguns: "Uma Verdade Inconveniente" (2006) do ex vice-presidente Al Gore, "O Último Dançarino de Mao" (2009), "O Fogo que Arde" (2012), "O Candidato" (2017), "American Factory" (2019) e "Summer of Soul (Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada)" (2021).
Em 2025 concorreram ao prêmio de “Melhor Documentário”:
E Hamdan Ballal, Basel Adra, Rachel Szor and Yuval Abraham saíram com o Oscar de “Melhor Documentário de 2025”.
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