O rapper e produtor musical Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, está enfrentando a possibilidade de ser condenado a mais de 25 anos de prisão nos Estados Unidos. O artista foi preso na semana passada em Nova York, acusado de tráfico sexual, conspiração e abuso sexual. As acusações são parte de uma investigação de longa data conduzida pelas autoridades americanas.
Um dos elementos centrais do caso é um vídeo gravado por câmeras de segurança de um hotel em Los Angeles, em 2016. Nas imagens, P. Diddy aparece agredindo a socos e chutes sua então namorada, a cantora Cassie Ventura, enquanto ela tenta fugir pelo corredor. Cassie incluiu esse vídeo em um processo judicial movido contra o rapper em 2023, que foi encerrado após o pagamento de milhões de dólares em indenização.
O vídeo se tornou público em maio de 2024, o que levou Combs a publicar um pedido de desculpas nas redes sociais. Em sua mensagem, o rapper afirmou estar "enojado com ele mesmo" e que assumia total responsabilidade pelos seus atos. No entanto, as autoridades já investigavam sua conduta há anos, o que culminou em sua prisão recente.
Na última semana, o rapper foi detido em um hotel em Nova York sob a acusação de operar uma organização criminosa. Segundo a denúncia, Diddy utilizava essa organização para abusar, coagir e ameaçar mulheres, forçando-as a atender seus desejos sexuais e proteger sua reputação. O juiz responsável pelo caso rejeitou a proposta de fiança no valor de US$ 30 milhões, afirmando que o rapper representa uma ameaça pública e deve permanecer preso até o julgamento.
Apesar das acusações, Sean Combs se declarou inocente. Sua prisão representa um desfecho inesperado para uma carreira de sucesso que inclui a descoberta e promoção de grandes nomes do hip hop como Notorious B.I.G. e Mary J. Blige. Com uma fortuna avaliada em US$ 1 bilhão pela Forbes, P. Diddy ainda enfrenta a possibilidade de passar mais de 25 anos atrás das grades caso seja condenado.
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