Relatório da PF aponta que Bolsonaro viajou para os EUA para evitar prisão

De acordo com o relatório final da PF, que investiga a tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro decidiu deixar o Brasil em um momento de grande instabilidade política, quando suas tentativas de reverter o resultado das urnas não tiveram sucesso, o que aumentou o risco de sua prisão.

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O ex-presidente também teria viajado para os Estados Unidos com o objetivo de aguardar o desfecho dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando seus apoiadores invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. A viagem foi uma estratégia para se proteger enquanto o cenário político se desenrolava e as consequências das ações golpistas eram investigadas.

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Viagem aos EUA

A viagem de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos no final de 2022 foi cuidadosamente planejada e adaptada conforme a situação política do momento. De acordo com as investigações, a decisão do ex-presidente de se afastar do Brasil e a movimentação em torno de sua fuga demonstraram a persistente intenção de seus aliados em protegê-lo e garantir sua liberdade, evitando as possíveis consequências legais de suas ações. A análise das investigações sugere que houve um esforço claro por parte de seu círculo próximo para mantê-lo seguro e longe de desdobramentos que pudessem resultar em sua prisão. Bolsonaro permaneceu nos Estados Unidos por três meses, retornando ao Brasil apenas em março de 2023, quando o cenário político já estava mais estabilizado.

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Processo de Investigação

Durante o processo investigativo, a Polícia Federal encontrou no computador de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e um dos delatores, uma apresentação em PowerPoint com detalhes de um plano para a criação de uma rede de apoio à fuga e evasão, caso Bolsonaro decidisse não cumprir as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento revelou uma estratégia bem articulada para facilitar a fuga do ex-presidente, incluindo o uso de armamento para garantir a segurança e o sucesso da evasão em situações de confronto com a justiça.

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As investigações mostraram que o plano de fuga, inicialmente concebido em 2021, foi modificado e adaptado após o grupo de aliados de Bolsonaro não conseguir implementar o golpe de Estado planejado para 2022. O fracasso da tentativa de subverter os resultados das eleições e instaurar um regime paralelo levou à reavaliação da estratégia, que passou a ser considerada uma alternativa caso as tentativas de golpe não se concretizassem. De acordo com o relatório da Polícia Federal, "o plano de fuga foi ajustado e reativado no final de 2022, quando a organização criminosa não conseguiu concretizar o golpe de Estado", o que revela a continuidade das articulações e a persistência do grupo em garantir a proteção e a liberdade de Bolsonaro, mesmo diante do fracasso de seus objetivos políticos.

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