David Lynch, cineasta e também escritor norte-americano que faleceu neste (15) de janeiro de 2025, aos 78 anos, conhecido por seu estilo e narrativas complexas Lynch recebeu indicações ao Oscar de melhor diretor por “Veludo Azul”,”O Homem Elefante” e “Cidade dos Sonhos”, chegou a ser homenageado pela Academia com um Oscar honorário em 2019 por suas realizações ao longo de sua vida, Lynch foi também um dos responsáveis por co-criar a série de TV “ Twin Peaks”
Vamos relembrar alguns outros dos principais filmes assinados por Lynch, como “Lady Blue Shanghai" para Dior e foi dirigido "Lady Blue Shanghai", um curta-metragem de 16 minutos encomendado pela grife francesa. Estrelando Marion Cotillard, o filme apresenta uma narrativa misteriosa ambientada em Xangai, onde a protagonista encontra uma bolsa Dior que desencadeia uma série de eventos enigmáticos. A obra combina elementos de suspense e fantasia, uma das características marcantes do estilo de Lynch.
Tivemos também o comercial para a Gucci, onde Lynch dirigiu três modelos para lançar a fragrância "Gucci by Gucci". O filme apresenta modelos dançando ao som de "Heart of Glass", da banda Blondie, em uma mansão iluminada por tons dourados. A estética obscura e sofisticada do comercial reflete a assinatura visual de Lynch.
Ainda tivemos os comerciais para grifes como Giorgio Armani, o cineasta foi responsável pelo comercial da para o perfume Gio, que foi filmado em 1992, no mesmo ano tivemos também para Saint Laurent onde lançou a campanha de “ Opium” perfume da grife. O escritor ainda foi responsável pela propaganda da linha de esmaltes de Christian Louboutin em 2014.
Comercial feito para Giorgio Armani ( Foto: reprodução/YouTube/@knowngallery)
Essas e outras colaborações de David Lynch evidenciam sua influência no mundo da moda, trazendo sua visão artística e única para campanhas e desfiles que marcaram o setor.
Seu estilo de filmagem de Lynch deu origem ao termo Lynchiano, que segundo a revista Vanity Fair, descreveu comoesquisito, assustador e lento. Em seus filmes, inserir o macabro e perturbador no ordinário e mundano e com isso aumentava o impacto com a música.
No comunicado sobre sua morte, a família diz “ Há um grande buraco no mundo agora que ele não está mais entre nós. Mas, como ele diria, ‘Fique de olho na rosquinha e não no buraco”.
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