Europa busca solução para imigração e fim da guerra na Faixa de Gaza

Ester de Oliveira Barbosa Por Ester de Oliveira Barbosa
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Em meio à crescente tensão na Faixa de Gaza, a União Europeia está buscando uma solução urgente para a crise, enquanto ministros do Interior e da Justiça se reuniram em Luxemburgo, nesta quinta-feira (19), para discutir a política de imigração do bloco. 


União Europeia debate entrada de imigrantes. (Vídeo: Reprodução/YouTube/@jovempannews)


A proposta em pauta poderia tornar consideravelmente mais difícil a obtenção de documentos de imigrantes ou refugiados.

A Itália, por sua vez, anunciou medidas para proibir o deslocamento de cidadãos na área da fronteira com a Eslovênia, devido às preocupações com a entrada de extremistas. A Itália teme que a guerra entre Israel e o Hamas possa agravar ainda mais a complexa questão da imigração na Europa.

Os países europeus se encontram próximos às principais zonas de conflito, por isso a busca por abrigo, pelos imigrantes, é alta. A Europa teme que a situação fique parecida com a onda de imigrantes que tentaram entrar na União Europeia em 2015, tema que gerou grandes debates na Europa e no mundo. Esse número crescente de imigrantes é uma situação que causa desconforto para a política dos países europeus.

Egito pede apoio à China para um cessar-fogo em Gaza

Assim como a Europa, o governo egípcio busca soluções em relação a guerra no Oriente Médio e solicita o apoio da China para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. O presidente egípcio, em visita do Rei da Jordânia, enviou o primeiro-ministro Mostafa Madbouly à cidade de Pequim, na China. 

O Egito, pioneiro no estabelecimento de relações diplomáticas com a China e um dos principais atores no Oriente Médio, busca o suporte chinês para pressionar por um fim ao conflito, através da influência política e econômica que o país asiático possui.


China diz ao Egito que busca soluções para conflito entre Israel e Palestina (Vídeo: Reprodução/YouTube/@EFEBRASIL)


O presidente chinês, por sua vez, ressaltou a importância de evitar uma escalada no conflito, destacando os riscos de desastres humanitários. Apesar de pedir o fim do conflito, a China não condenou o grupo Hamas, o que gerou críticas dos Estados Unidos e de Israel. 

Recentemente, o presidente Xi Jinping manifestou apoio à solução de dois Estados, com um Estado Palestino ao lado de Israel, indicando o posicionamento chinês na questão.

Manifestações pelo fim da guerra

Enquanto a Europa se esforça para lidar com a crise na Faixa de Gaza, novos confrontos ocorreram em território alemão entre manifestantes pró-palestinos e a polícia. 

Além disso, houve protestos em diversas partes do mundo, incluindo Paquistão, Argélia, Paris e nos Estados Unidos. 

Em Washington, 300 manifestantes foram presos após invadirem o Congresso em apelo pelo fim dos ataques à Gaza, enquanto em Nova York ocorreram manifestações em apoio a Israel.

 

Foto destaque: População vai embora da região de guerra. Reprodução/Mahmud Hams/AFP.

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