Nasa descobre rosto em Júpiter e mão esquelética

Isadora de Oliveira Silva Por Isadora de Oliveira Silva
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Segundo os dados recolhidos pelo CNN, recentemente, missões da Nasa capturaram imagens intrigantes, como um “rosto” em Júpiter e uma nebulosa que se assemelha a uma mão esquelética.

Sonda Juno

A sonda Juno, que orbita Júpiter desde 2016, realizou seu 54º sobrevoo próximo ao maior planeta do sistema solar em 7 de setembro. Durante essa passagem, a JunoCam capturou imagens das nuvens rodopiantes e tempestades na região norte de Júpiter. Em uma imagem peculiar, um rosto distorcido, sendo somente a imagem e não um rosto real, que parece emergir da atmosfera turbulenta. Esse fenômeno, conhecido como pareidolia, ocorre quando espectadores identificam rostos e objetos reconhecíveis em padrões aleatórios.

A missão revelou uma perspectiva única, voando a aproximadamente 7.700 quilômetros acima das nuvens de Júpiter, onde o baixo ângulo da luz solar contribuiu para a dramaticidade da imagem. A atmosfera rodopiante do planeta proporcionou uma visão cativante e enigmática.


Representação de uma sonda espacial e de um telescópio astrônomico. (Foto: reprodução/PIRO/Pixabay/Frank Schiller/Pixabay)


Telescópios de raios-x

Além disso, telescópios de raios-x revelaram os “ossos” de uma nebulosa com a forma de uma mão esquelética, denominada MSH 15-52. Essa nebulosa se formou há 1.500 anos, quando uma estrela massiva colapsou, deixando para trás uma estrela de nêutrons. O pulsar resultante, PSR B1509-58, localiza-se na base da “palma” da nebulosa. O Imaging X-ray Polarimetry Explorer (IXPE) da NASA observou a nebulosa por 17 dias, fornecendo o primeiro mapa do campo magnético na “mão”. Essa campanha de observação prolongada representa um marco para o observatório espacial desde o seu lançamento em 2021.

Os dados do IXPE permitiram aos cientistas mapear o campo magnético na nebulosa, revelando como as partículas carregadas, que produzem raios-x, viajam ao longo do campo magnético. Essa capacidade única oferece insights sobre a aceleração dessas partículas em regiões turbulentas do campo magnético, proporcionando uma compreensão mais profunda da formação e evolução dessa mão celeste.

Foto destaque: rosto em júpiter e nebulosa em formato de esqueleto (Reprodução/CNN/NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS/Vladimir Tarasov/ NASA/MSFC)

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