Avião decola com janelas danificadas e precisa voltar ao aeroporto

Luiza Nascimento Por Luiza Nascimento
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No mês passado, um Airbus A321 decolou do Aeroporto Stansted, em Londres, com quatro janelas danificadas, incluindo duas que estavam desaparecidas, revelaram os investigadores de acidentes aéreos do Reino Unido. O incidente, ocorrido em 4 de outubro, levantou preocupações sobre a segurança e destacou os perigos associados ao uso de luzes de alta potência durante eventos de filmagem. 

O avião, que tinha nove passageiros e 11 tripulantes a bordo, estava a caminho do Aeroporto Internacional de Orlando, na Flórida, quando os danos foram descobertos após a decolagem. Investigações indicam que as luzes usadas durante um evento de filmagem realizado no dia anterior podem ter causado danos térmicos e distorções nas janelas, comprometendo sua integridade.


Airbus A321. (Foto: Reprodução/CNN) 


Percepções dos passageiros e descoberta dos danos

De acordo com o boletim especial da Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB), a aeronave atingiu uma altitude de pelo menos 14.000 pés quando os passageiros notaram a aeronave mais barulhenta e fria do que o habitual após a decolagem de Stansted. O operador de carga, ao perceber um aumento no ruído na cabine, identificou uma janela balançando no fluxo de ar. O relato do operador, descrevendo o ruído como alto o suficiente para prejudicar a audição, alertou a tripulação, que decidiu investigar imediatamente.

O retorno ao solo revelou a extensão total dos danos. Duas janelas da cabine estavam ausentes, uma terceira estava desalojada, e um painel externo quebrado foi descoberto durante uma inspeção de rotina na pista. Uma quarta janela, projetando-se do lado esquerdo da fuselagem, também estava comprometida.

Investigação em andamento

A Divisão de Investigação de Acidentes Aéreos do Reino Unido (AAIB) está conduzindo uma investigação minuciosa para entender completamente as propriedades das luzes de alta potência usadas e como mitigar esse risco no futuro. A necessidade de considerar o perigo representado por atividades similares é enfatizada, instando proprietários e operadores de aeronaves a adotarem medidas preventivas.

Foto Destaque: Alto barulho faz o avião Airbus A321 pousar. (Reprodução/AEROIN)

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