McDonald’s solicita patente para inaugurar restaurante virtual no Metaverso

Wagner Edwards Por Wagner Edwards
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Recentemente, a rede de restaurantes fast-food norte-americana, McDonald’s, entrou com um pedido para obter uma patente para ativos digitais a fim de inaugurar seu primeiro estabelecimento virtual no Metaverso. Ao todo, cerca de dez produtos foram listados pela firma no intuito de conseguir a licença de atuação no universo digital.

A rede de alimentação não foi a primeira a dar o primeiro passo no mundo dos itens virtuais. Mais especificamente, o McDonald’s pretende integrar de maneira mais evidente o virtual com o real com a entrega à domicílio, por exemplo. Outras possibilidades para a companhia, após a aprovação da patente, será a criação de arquivos digitais de arte, áudio, vídeo, texto, e outros, chamados de NFTs (tokens não fungíveis). O pedido de patente ainda inclui a marca de café da empresa, a McCafé, com a intenção de oferecer shows online e experiências virtuais para os consumidores.


Restaurante virtual do McDonald’s para o Metaverso. (Foto: Reprodução/McDonald’s).


Nike no Metaverso

Durante o começo de novembro do ano passado, a gigante de calçados, Nike, também solicitou um registro de patentes a fim de produzir artigos digitais. Em outras palavras, por meio dessa abordagem, a firma consegue proteger a própria marca porque, de acordo com o Escritório de Marcas e Patentes dos EUA, a mesma se enquadra em “bens virtuais para download”. Dentre os itens solicitados há mochilas, óculos, bolsas e bonés Nike, Jordan e do slogan “Just do It”.

A decisão de empresas sérias de entrar no ramo dos NFTs é natural mediante o avanço tecnológico a que o mundo se encontra atualmente, onde é possível efetuar vendas milionárias de objetos sem perder sua posse ou mesmo leiloar uma arte simples que viralizou na web.

 

O que são NFTs?

Proveniente da sigla em língua inglesa, NFT significa Token Não Fungível: um artigo digitalmente criado, que pode ser inspirado em pessoas e lugares reais ou não, comercializadas unicamente pela web.

Por exemplo, você pode criar uma imagem num software de edição de fotos e fazer o upload do arquivo numa loja de NFT. A partir daí, um código único de identificação é gerado a fim de autenticar a imagem, e uma vez que ela é vendida, a posse da foto torna-se oficial quando apenas o comprador tem acesso a este código. Em outras palavras, mesmo que alguém faça um print, a imagem não perde o seu valor, pois o que garante sua veracidade é o código.

É possível transformar quase qualquer coisa em NFT: imagens, vídeos, sons, música, texto… Basta usar a imaginação.

 

Foto de destaque: logo do McDonald’s. Reprodução/McDonald’s.

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