Governo de SP decreta ponto facultativo na terça-feira devido à greve

Alice Accioly Por Alice Accioly
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O governo do estado de São Paulo decretou ponto facultativo na terça-feira (28). A medida foi implantada por conta das greves nos metrô e trens marcada para amanhã.

Declaração do governo de São Paulo

O governo declarou que “os serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato, que vão continuar a oferecer normalmente as refeições previstas para terça”. O governo também garantiu que as consultas agendadas nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da cidade de São Paulo e nos postos do Poupatempo terão seus reagendamentos garantidos.

Além disso, a paralisação vai afetar cerca de 1,2 milhão de estudantes que se inscreveram no Provão Paulista (novo vestibular da USP, Unesp e Unicamp) que iriam realizar os exames na terça-feira. Devido à greve, os inscritos tiveram a avaliação remarcada para quarta-feira (29). O governo contabilizou que 1.700 alunos são de fora do estado e, por conta da mudança do dia, precisarão arcar com novos custos.

Por determinação judicial, a gestão do estado disse que 70% dos trens da CPTM irão funcionar nos horários de maior movimento, enquanto 50% operará no restante do dia, sob multa diária de R$ 30 mil ao sindicato, em caso de descumprimento da ordem judicial. 


Trabalhadores protestam contra planos de privatização em São Paulo. (Foto: reprodução/Paulo Pinto/Agência Brasil/Brasil de Fato)


Paralisação

Os sindicatos de servidores públicos e órgãos relacionados ao governo de São Paulo acataram, na semana passada, uma greve unificada para amanhã, terça-feira (28). A paralisação deve impactar a Sabesp, a Fundação Casa e a rede estadual de ensino.

Em uma nota assinada pelos representantes sindicais, os trabalhadores exigem mais investimento nos setores de saúde e educação e reivindicaram que os serviços públicos da cidade, em destaque o Sabesp, não sejam privatizados.

Foto Destaque: terminal Jabaquara, na zona sul de São Paulo, durante a greve dos funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp no dia 3 de outubro (Reprodução/Leandro Chemalle/TheNews2/Estadão Conteúdo)

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