Veja os impactos do uso excessivo de celular entre os adolescentes

Dione Silva Por Dione Silva
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Um recente estudo conduzido pela Universidade Hanyang, na Coreia, revela que o tempo moderado de uso de celulares pode ter impactos significativos na saúde mental de adolescentes, apresentando resultados tanto positivos quanto negativos. Entretanto, ao mergulharmos nesse tema, é importante destacar que o Brasil se destaca globalmente como o 5º país com quantidade de usuários de smartphones, pelo estudo recente da CupomValido.com.br.


Brasil, apesar de ser o quinto no mundo em usuários de smartphones, enfrenta desafios (Foto: Reprodução/exame.com)


O uso excessivo de celulares por adolescentes tem sido associado a uma série de preocupações relacionadas à saúde. Estudos indicam que períodos prolongados diante das telas podem contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde mental, incluindo depressão, ansiedade e estresse. Além disso, distúrbios do sono tornam-se mais prevalentes entre adolescentes que utilizam seus dispositivos intensivamente, afetando negativamente a qualidade e a quantidade de descanso necessárias para o desenvolvimento saudável. A exposição prolongada à luz azul emitida pelos dispositivos eletrônicos também pode interferir no ciclo circadiano, resultando em dificuldades para conciliar o sono. Adicionalmente, o uso exacerbado de smartphones pode contribuir para a sedentarização e problemas posturais, impactando a saúde física dos jovens. Essas questões ressaltam a importância de um equilíbrio saudável no tempo de tela, promovendo hábitos que preservem tanto o bem-estar mental quanto físico dos adolescentes.

Brasil é um bom país consumidor de luz azul

De acordo com a pesquisa, que utiliza dados do The World Bank e Statista, o Brasil abriga atualmente mais de 118 milhões de usuários de celulares ativos. Esta estatística posiciona o país como o quinto no mundo, ficando atrás apenas da Indonésia, Estados Unidos, Índia e China. A China lidera o ranking com uma impressionante marca de mais de 953 milhões de usuários de smartphones, enquanto a Índia ocupa a segunda posição com 492 milhões, aproximadamente a metade do número chinês.

No entanto, ao avaliar a taxa de penetração de celulares, que representa a porcentagem de usuários ativos em relação à população total de um país, o cenário muda. Com uma taxa de 55,4%, o Brasil ocupa a 15ª posição no ranking mundial. Essa métrica evidencia que, embora o país tenha uma quantidade absoluta expressiva de usuários de smartphones, cerca da metade da população ainda não possui um celular.

O estudo ressalta que valores acima de 70% são considerados indicativos de países com economias avançadas. Nesse sentido, os Estados Unidos lideram, com uma taxa de penetração de 82,2%, seguidos pelo Reino Unido (79,8%), França (78,8%) e Alemanha (78,8%).

Metade da população brasileira possui celulares

Diante desse contexto, os pesquisadores apontam que, embora o Brasil esteja entre os países com maior número absoluto de usuários de smartphones, ainda há um grande contingente da população que não aderiu a essa tecnologia. Essa dualidade destaca a necessidade de considerar não apenas a quantidade absoluta, mas também a proporção em relação à população total ao analisar o impacto do uso de celulares na saúde mental dos adolescentes.

Foto destaque: Jovens que usam mais o celular, apresentam risco de problemas mentais. Reprodução/meridionalseguros.com.ar

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