A Casa Branca e o G7 anunciaram novas sanções econômicas contra a Rússia na última sexta-feira (11) que vetam as criptomoedas dos cidadãos russos a fim dos bilionários e do governo as utilizarem para evitar o impacto financeiro.
O Tesouro dos Estados Unidos já havia pedido vigilância para empresas do setor dos Emirados Árabes durante a segunda-feira (7), porque receberam um número alto de pedidos para liquidação de bilhões de dólares nas últimas semanas.
“Nos comprometemos a tomar medidas para melhor detectar e interditar qualquer atividade ilícita, e vamos impor custos aos russos que ilicitamente usam ativos digitais para elevar e transferir suas riquezas, conforme nossos processos nacionais”, diz o comunicado conjunto.
Logo do sistema SWIFT (Foto: Reprodução/CNN Brasil)
Especialistas acham improvável o uso das criptomoedas pelo governo russo para a evasão de sanções, apesar dos esforços da Casa Branca e dos países do G7. Jake Chervinsky, diretor da Blockchain Association nos Estados Unidos, informou que a capacidade atual do mercado cripto é “muito pequena, cara e transparente para ser útil para a economia russa”.
Lembrando que algumas das medidas organizadas para causar impactos negativos à Rússia foram a extradição de bancos importantes do sistema SWIFT, o boicote de diversas marcas dos mais variados segmentos em escritórios localizados nos territórios do país, e o corte de vários países de serviços oferecidos à nação russa.
Foto de destaque: Criptomoedas. Reprodução/Divulgação