Heineken anuncia construção de nova fábrica em Minas Gerais com investimento de R$ 1,8 bilhão

Vinícius Ferreira Por Vinícius Ferreira
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A multinacional Heineken informou nesta quarta-feira (27), que vai instalar uma nova cervejaria na companhia, em Passos, no Sul de Minas Gerais. A nova fábrica deve entrar em operação até 2025 e a previsão é de gerar empregos para até 350 trabalhadores e um investimento de R$ 1,8 bilhão, de acordo com o comunicado da empresa.

A nova fábrica será a 15ª da Heineken no Brasil, sendo a primeira a ser planejada e construída do zero, segundo a empresa holandesa, afirmando que “será a unidade produtiva mais sustentável” da companhia até então. Serão produzidas as cervejas das marcas puro malte do grupo, como Heineken e Amstel.


Já existem 14 fábricas da Heineken pelo país (Foto:reprodução/Clickpetroleoegás)


Recebemos contato de mais de 200 cidades interessadas e que foram extremamente receptivas e solícitas ao nos abrirem as portas. Ficamos muito felizes com esse reconhecimento e gostaríamos de reforçar nosso agradecimento a todos os municípios”, comentou Mauricio Giamellaro, presidente do grupo no País.

A companhia ainda afirmou para a imprensa local que algumas cidades estavam interessadas em apresentar boas oportunidades de terreno, além das condições favoráveis para instalar um negócio de tamanho porte.

Assim como naturalmente acontece em negociações na indústria, recebemos incentivos estaduais e municipais para que fosse possível seguir com nosso plano de expansão no estado”, disse a companhia por escrito.

Energia renovável para as operações

A nova operação será somente abastecida por fonte de energia renovável, atendendo, também, aos princípios de eficiência hídrica. A cidade de Passos já entrou no programa de geração distribuída de energia verde da marca Heineken.

Terão acesso a energia renovável, a partir de um cadastro na empresa, todos os moradores do município, valendo também para bares e restaurantes locais, que deverão ter um decréscimo de 15% na conta de energia mensal. A empresa não revelou o quanto a extensão do uso de energia sustentável para a comunidade local irá custar à companhia.

 

Foto destaque: reprodução/EstadodeMinas.

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