Depois da Pandemia, muitas pessoas voltaram com as atividades físicas. Tendo a chance de respirar o ar puro e fazer exercícios ao ar livre novamente, os fãs das caminhadas e dos passeios de bicicleta matinais ganharam espaço novamente. Contudo, os que mais se beneficiariam dessa situação foram os aplicativos “fitness”.
De acordo com a Allied Market Research, o mercado global de apps voltados para exercícios físicos chegará a R$ 590 bilhões em 2030, com uma projeção dez crescimento de 24,3% entre 2021 e 2030. O diretor da Rocket Lab no Brasil, Matheus Braga, explica que existe uma expansão de modelos dos próprios aplicativos. “Vemos que a tendência de alguns apps fitness é a de não ser mais apps para fitness, e sim apps de saúde, nos quais além da saúde física, eles também estão investindo em parcerias e compras de outras empresas que provêm serviços de saúde mental, meditação e mindfullness e nutrição.”, continuou Matheus.
Na pandemia houveram inúmeros relatos de pessoas que começaram a usar aplicativos fitness para aproveitar o tempo e entrar em boa forma. (Reprodução/VR News)
De acordo com uma pesquisa feita pela AppsFlyer, as verticais de Finanças, Edução e e-commerce tiveram um aumento percentual de downloads maior que 45% já no primeiro trimestre de 2021. Alimentação/Delivery, Produtividade, e-commerce e Finanças tiveram um aumento de mais de 200% em sua receita. Por outro lado, os apps de relacionamento tiveram um aumento de receita de 406%. A crescente dos jogos alcançou mais de 1,1 bilhão de downloads no mesmo período.
Em geral, o ecossistema de aplicativos é muito fértil no Brasil. De acordo com o relatório de 2022, o State of Mobile da App Annie, o Brasil já é um país mobile-first, onde os usuários passam em média mais que 5h do dia dia utilizando seus celulares, e já é o 4° pais no ranking de volume de dowloads, com mais de 10 bilhões de dowloads de aplicativo ao ano. “Pensando nos aplicativos da vertical fitness, sob o ponto de vista de oportunidades para marcas e parcerias, diversas marcas e academias já lançaram aplicativos próprios para fitness no Brasil. Há bastante espaço para os usuários continuarem baixando e usando os aplicativos, seja porque criaram o hábito e pretendem seguir treinando em casa, ou seja para complementar seus treinos na academia.”
Foto em destaque: No Brasil é muito comum um cenário onde os usuários se apegam a determinado aplicativo, um exemplo desse é o “Boa Forma em 30 dias”. (Reprodução/ESPN)