Mesmo com problemas, Foxconn vê 2024 com mais otimismo

Rafael Almeida Por Rafael Almeida
2 min de leitura
Reunião de funcionários na sede da Foxconn (reprodução/Facebook/@HonHai.Technology)

A Foxconn, conhecida por ser a maior fabricante terceirizada de componentes eletrônicos do mundo, espera que, após um difícil 2023, seus negócios melhorem um pouco neste ano. No entanto, a empresa alega que ainda pode haver uma escassez de chips para servidores de inteligência artificial.

Liu Young-way, presidente da Foxconn, disse a repórteres durante uma festa anual dos funcionários da empresa realizada em Taipei que a empresa teve um desempenho satisfatório, apesar da baixa contábil no primeiro trimestre do ano passado. Durante o evento, ele também mencionou aos repórteres que as perspectivas para este ano podem ser um pouco melhores do que no ano passado.

Expectativas conservadoras

Para o atual ano, a empresa mantém suas expectativas de forma conservadora, especialmente devido às incertezas sobre a economia global, problemas geopolíticos e uma certa escassez de matéria-prima, que podem afetar os níveis de produção, afetando assim algumas das principais empresas do mundo.


Carro com chips das Foxconn
Carros são um dos principais lugares onde chips da empresa são usados (reprodução/X/@HonHai_Foxconn)

A Apple, que tem a Foxconn como sua maior fornecedora de chips, também enfrenta uma queda nas expectativas de receita, à medida que sua participação de mercado na China diminui. O mercado local está se voltando cada vez mais para equipamentos dobráveis oferecidos pela Huawei, que ganha mais apelo dentro do mercado interno chinês, um dos maiores do mundo, que ainda vem em crescimento constante devido a uma população chinesa cada vez mais informatizada.

O presidente da Foxconn destacou que, apesar da forte demanda do mercado, a capacidade de produção ainda é limitada e que talvez seja necessário criar novas fábricas no futuro.

Queda nas ações

Quanto à empresa em si, ela enfrentou recentemente uma queda no valor de suas ações, que chegaram a cair cerca de 2,4% este ano. Isso pode estar diretamente relacionado à queda na produção. No entanto, são esperadas possíveis quedas no futuro, embora o cenário deva mudar com a estabilização nos níveis de produção.

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