Julgamento de Daniel Alves: funcionários da boate sutton prestam depoimento

Pedro Ramos Por Pedro Ramos
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Daniel Alves (Foto: reprodução/R7)

Hoje (06), no segundo dia do julgamento de Daniel Alves, funcionários da boate Sutton, em Barcelona, serão ouvidos em tribunal. Alves, o jogador de futebol, é acusado de estuprar uma jovem na referida casa noturna em 30 de dezembro de 2022.

Após mais de um ano em prisão preventiva, Daniel Alves compareceu pessoalmente ao Tribunal de Barcelona para o segundo dia de seu julgamento. Sob a presidência da juíza Isabel Delgado Pérez, a 21ª seção da Audiência de Barcelona estava programada para ouvir o depoimento de 22 pessoas nesta terça-feira, porém duas delas foram dispensadas.

Segundo o jornal espanhol La Vanguardia, um dos funcionários da boate Sutton testemunhou que o jogador “não agia normalmente” na noite do incidente. Foi relatado que convencer a vítima a denunciar o suposto abuso e ativar o protocolo de agressão foi uma tarefa difícil.

Nesta mesma data, a esposa de Alves, Joana Sanz, será ouvida em juízo. Enquanto isso, o jogador só deverá se pronunciar no último dia do julgamento, marcado para quarta-feira (7). A defesa argumenta que Alves estava sob efeito de álcool na ocasião do incidente, alegando que isso pode ter influenciado seu comportamento.

Alegação de embriaguez

A defesa busca convencer os magistrados de que Alves estava sob efeito do álcool, levando-o a agir de forma fora de controle. Desde a acusação e prisão, em janeiro de 2023, o jogador negou repetidamente as acusações, mudando sua versão dos acontecimentos diversas vezes.

Testemunhas descrevem assédio prévio


Daniel Alves, em 2022, foi acusado de agressão sexual contra uma mulher em uma boate na Espanha (reprodução/Band News)

No primeiro dia do julgamento, duas mulheres testemunharam que foram assediadas por Daniel Alves antes do suposto estupro. Elas afirmaram que o jogador as convidou para a área VIP da boate e as apalpou, antes do incidente em questão.

A prima da mulher que acusa Alves de estupro testemunhou que a vítima estava visivelmente abalada após o suposto incidente. Ela relatou que a vítima não havia beijado o jogador antes do ocorrido e que só percebeu que algo estava errado quando a viu saindo do banheiro devastada.

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