Lucro do primeiro trimestre da Tencent apresenta queda de 50%

Pedro Cogo Por Pedro Cogo
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A Tencet, o maior portal de serviços de internet da China teve o pior desempenho desde que a companhia abriu capital, a empresa apresentou uma queda de 50% no lucro. 
 
A empresa faturou 135 bilhões de iuans (20,08 bilhões de dólares) nesse primeiro trimestre, em um comparativo com o primeiro trimestre de 2021.


                                                 
 

                                                                                                        Foto: Tencent Games. (Reprodução/Twitter)


Fundada em 1998, a empresa chinesa é uma das maiores do mundo na área dos games, possuindo um valor de mercado de U$600 bilhões, a Tencent atualmente ocupa o segundo lugar entre as maiores do mercado dos games ficando atrás apenas da Microsoft. 
 
A Tencent também já liderou rodadas de investimentos de empresas de tecnologia, como a Epic games dona do game Fortnite e do motor gráfico Unreal Engine, em 2015 a Tencent comprou a Riot Games, empresa responsável pela criação do Game League of Legends, na China a empresa é muito conhecida por ser dona do principal canal de comunicação chinês, o WeChat. 
 
A empresa chinesa disse que as vendas de anúncios caíram 18% após uma queda de 13% no último quarto trimestre. Além da queda no lucro a Tencent viu o seu valor de mercado caindo desde fevereiro do ano passado, depois de fevereiro Pequim lançou uma campanha de fiscalização para conter a grande influência das grandes empresas de internet sobre a economia chinesa, 8 meses depois Pequim liberou a emissão de novos lotes em abril, porém, sem nenhum game da Tencent, a China ainda não liberou novas licenças para o mês de maio. 
 
A Tencent optou o mercado estrangeiro já que a China impôs um maior controle para o mercado de videogames, o faturamento de jogos no exterior teve um aumento de 4%, enquanto a receita de games na China caiu 1% no primeiro trimestre, o controle chinês fez com que os recursos de monetização das empresas fossem restringidos.  

Foto destaque: Tencent. Reprodução/Aly Song/Reuters

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