O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) definiu para a próxima terça-feira (12) o julgamento do Leão pelo atentado ao ônibus do Fortaleza no dia 21 de fevereiro. Até o presente momento, nenhuma pessoa foi presa pelo ataque.
O Sport Clube do Recife está jogando de portões fechados em seu estádio, assim como sem sua torcida quando é visitante em competições da CBF desde o dia 23 de fevereiro. A medida foi tomada pelo presidente do STJD como medida cautelar. O limite máximo de gancho nesse caso é de 10 partidas até o julgamento.
Contudo, a situação do Leão da Ilha só será definida após o julgamento formal do clube. No julgamento marcado para o dia 12 de março, o STJD decidirá qual vai ser a pena imposta ao time de Recife. A diretoria do clube acredita na reversão da condenação.
Em entrevista à Globo, Rodrigo Guedes, vice-presidente jurídico do Sport afirmou estar confiante quanto ao julgamento. “Estamos, sim, confiantes que iremos amenizar a penalidade, pois acreditamos nas instituições. O clube não pode ser penalizado por atitudes de terceiros”, disse Rodrigo.
A Procuradoria do STJD alegou descumprimento do Sport art.158 da Lei 14.597/2023, que aborda o dever dos clubes em garantir a segurança aos torcedores. Sendo assim, a acusação é de que o clube rubro-negro se mostrou incapaz de preservar a integridade física daqueles que vão aos seus jogos.
Entenda o caso
Após o empate por 1 a 1 entre Sport e Fortaleza pela Copa do Nordeste, o ônibus do Fortaleza foi atacado por torcedores do Leão da Ilha na saída da Ilha do Retiro, estádio do clube recifense. Diversos jogadores foram atingidos por pedras lançadas contra o ônibus da equipe cearense. O jornalista Paulo Cobos defende que o Fortaleza receba imunidade contra rebaixamento devido as consequências físicas e psicológicas enfrentadas pelos atletas. O jogador Thiago Galhado, por exemplo, foi afastado para tratar de sua saúde mental.