O Conselho Deliberativo (CD) do Palmeiras, se reuniu na noite dessa segunda-feira (11), na sede social, para aprovar o balanço financeiro referente ao ano de 2023. Com um total de 199 conselheiros presentes, a aprovação foi alcançada por unanimidade, apesar de oito conselheiros terem aprovado o documento com algumas ressalvas.
O clube registrou uma arrecadação total de R$ 839 milhões na temporada passada, resultando em um superávit de R$ 8,5 milhões. As receitas ultrapassaram em mais de R$ 130 milhões o previsto no orçamento, destacando um notável salto em diversas áreas.
Crescimento expressivo em receitas estratégicas
Entre os destaques do crescimento de receita, está o licenciamento de marca e franquias, que cresceu 65% em relação ao ano anterior, tendo anteriormente R$ 22,7 milhões e atingindo R$ 37,5 milhões em 2023. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelos royalties gerados pelo lançamento do Palmeiras Pay.
Além disso, o programa sócio-torcedor Avanti, apresentou um aumento e 18% alcançando a arrecadação de R$ 58,7 milhões em 2023, comparado aos R$ 49,7 milhões de 2022.
Desafios em publicidade e patrocínio
Apesar do crescimento em outras áreas, houve uma queda de 11% em publicidade e patrocínio, caindo de R$ 142,6 milhões em 2022 para R$ 127,1 milhões em 2023. Essa diferença foi em grande parte motivada pela renegociação do contrato com a Sócios, empresa que explora a Fan Token do Palmeiras.
No entanto, algumas fontes de receitas mostraram crescimento, como as receitas de patrocínio do futebol feminino e as vendas de placas de publicidade, que aumentaram de R$ 14,5 milhões em 2022 para R$ 26,2 milhões em 2023.
Principais fontes de receita
As maiores fontes de receitas do Palmeiras em 2023 foram:
- Vendas de jogadores – R$ 187,7 milhões
- Direitos de Transmissão – R$ 182 milhões
- Publicidade e Patrocínio – R$ 127 milhões
- Premiações – R$ 79,8 milhões
- Arrecadação com jogos – R$ 62,9 milhões
Para o próximo ano, o Verdão projeta um orçamento de R$ 880 milhões em receitas, com quase R$ 300 milhões provenientes de negociações de atletas. Este valor será ainda mais impulsionado pela iminente venda de Endrick ao Real Madrid, cujo impacto contábil será refletido após a transferência do atacante, prevista para julho.