EUA desencorajam ataques ucranianos contra a Rússia

Rhayra Hallen Por Rhayra Hallen
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Foto destaque: unidade de drones ucraniana opera perto de Bakhmut em outubro de 2023 (reprodução/Kostya Liberov / Libkos via Getty Images)

Após uma reportagem do Financial Times, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, comentou em nome do país que os EUA não encoraja e nem permitem ataques dentro da Rússia.

Segundo o jornal, os Estados Unidos pediram que a Ucrânia suspendesse os ataques à infraestrutura energética da Rússia, alertando que os ataques com drones podem aumentar os preços globais do petróleo e provocar retaliações.

Motivo da interrupção

A Rússia continua sendo um dos mais importantes exportadores de energia do mundo, apesar das sanções ocidentais impostas ao seu setor de petróleo e gás.

Joe Biden, atual presidente dos EUA, está enfrentando uma campanha de reeleição dura e importantíssima. O aumento da gasolina, por exemplo, é visto como ponto negativo. Por esses e outros motivos os EUA estariam ficando cada vez mais frustrado com os ataques. Kirby não comentou diretamente o que foi divulgado pelo jornal, mas reforçou que Washington tem uma política de longa data de não incentivar as forças ucranianas a realizar ataques dentro da Rússia.

Ataque terrorista


Tiroteio em local de concerto nos arredores de Moscou (Foto: reprodução/Embed from Getty Images)


Nesta sexta (22), a Rússia sofreu um ataque onde um grupo de ao menos quatro pessoas com armas de fogo dispararam contra civis que aguardavam um show da banda russa de rock Picnic, dentro de um Shopping próximo à Moscou. Pelo menos 62 pessoas morreram e mais de 145 ficaram feridas. Apesar da guerra entre Ucrânia e Rússia, quem assumiu a culpa pelo ataque foi o Estado Islâmico, através de um canal no Telegram.

As imagens são simplesmente horríveis e difíceis de assistir e nossos pensamentos obviamente estarão com as vítimas deste terrível, terrível ataque a tiros”, disse John Kirby sobre a tragédia, apesar do claro posicionamento a favor da Ucrânia na guerra. “Há algumas mães, pais, irmãos, irmãs, filhos e filhas que ainda não receberam a notícia. E este será um dia difícil. Portanto, nossos pensamentos estão com eles”, acrescentou.

O governo ucraniano negou o envolvimento no ataque e o governo brasileiro lamentou o episódio e repudiou o ato de terrorismo. Não há registros de brasileiros entre as vítimas.

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Rhayra Hallen é estudante do último período de Jornalismo, apaixonada pelo universo da comunicação e atua atualmente como redatora, assistente de comunicação e social mídia
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