A decisão do Campeonato Baiano foi palco do Ba-Vi 497, que não terminou após o apito final. Durante a comemoração do título por parte dos atletas do Vitória, depois do empate em 1×1 na Arena Fonte Nova, a equipe do Bahia reclamou da forma na qual a arbitragem conduziu a partida. Adriel, o goleiro, foi expulso após o fim do jogo. O juiz Emerson Ricardo de Almeida Andrade relatou na súmula, que um dos assistentes foi “agredido” pelo goleiro.
Conforme o árbitro, o atleta Adriel Vasconcelos Ramos foi expulso com cartão vermelho direto por “protestar e agredir” o assistente Luanderson Lima, e acrescentou que o mesmo atleta, “deu um tranco” no oficial de arbitragem, assim, protestando em tom irônico.
Biel, atacante do tricolor baiano, também foi registrado na súmula. Segundo Emerson, o jogador se dirigiu até a zona mista e proferiu xingamentos ao árbitro após o término do clássico disputado na casa do Bahia.
Como consta no documento, Emerson Ricardo diz ter se sentido ofendido pelas palavras do atacante. Entre elas estavam: “incompetente e vagabundo”.
Falta de cuidado na comemoração
Após confirmar o seu 30º título no Campeonato Baiano, no estádio do seu maior rival, uma festa de comemoração foi iniciada ainda em campo. Segundo a súmula da partida, está registrado que foi uma atitude arriscada por parte do jogadores do Vitória celebrar na frente da torcida organizada do Bahia. A decisão foi com torcida única, ou seja, apenas torcedores do esquadrão de aço nas arquibancadas da Fonte Nova para evitar confusões extra-campo.
A celebração foi marcada por diversos objetos arremessados ao campo, o que também foi posto no documento pós-partida.