A taxa Selic, que existe para controlar a inflação e tem influência até nos juros do cartão de crédito, sofreu um aumento do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (15), a taxa que estava em 12,75 % ao ano, aumentou para 13,25%, um aumento de 0,5 ponto percentual, esse é o décimo primeiro avanço seguido da taxa, atingindo o maior patamar desde dezembro de 2016, nesse caso a taxa estava em 13,75%, desde janeiro de 2021 a Selic já aumentou 11,25%.
Foto: Taxa Selic até o último reajuste. (Reprodução/ Banco Central)
De acordo com o Copom, o Comitê analisa aumentar a taxa já na próxima reunião em agosto, o comitê disse que: “O aumento vai ser igual ou de menor magnitude.” Na última reunião no mês de abril o Copom disse que já era esperado um aumento menor do que no mês de maio, ou seja, um aumento menor que um ponto percentual.
Alguns dos motivos para o Copom aumentar a taxa são: A incerteza dos investidores sobre investimentos no Brasil, e o aumento dos preços impulsionado pela crise econômica global.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que funciona para definir a inflação oficial do Brasil ficou em 0,47%, desacelerando em comparação com o mês anterior, e o reajuste na taxa Selic pode conter esse aumento. O presidente do Banco Central avaliou em fevereiro que os meses onde a inflação seria maior seria entre os meses de abril e maio, desacelerando nos próximos meses.
O Banco Central adota um sistema de metas para julgar qual deve ser o nível dos juros, a inflação estando em alta o Selic é aumentado, a inflação estando em linha com as metas o Banco reduz o Selic. A meta para esse ano é de que a inflação esteja em 3,5%, porém o Banco Central já prevê que a inflação chegue em 8,89% para o ano todo.
Foto destaque: Economia. Reprodução/Suno