A Caixa Econômica Federal divulgou nesta quinta-feira (12) o calendário das próximas três parcelas do auxílio emergencial, de acordo com o pagamento da última parcela, que foi realizado no dia 30 de julho.
O mês de julho seria o último do programa, mas o governo o prorrogou por mais três parcelas, estendendo o calendário do auxílio até outubro. De acordo com as informações disponibilizadas pela Caixa, a quinta parcela do auxílio emergencial começa a ser paga no dia 18 de agosto. Como divulgado anteriormente, não é possível realizar novos cadastros.
O ministro da Cidadania, João Roma, e o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, participam de conferência sobre o auxílio (Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil)
O calendário segue o mesmo: primeiro, recebem apenas os beneficiários do Bolsa Família. Depois, o pagamento é dividido de acordo com o mês de nascimento do beneficiário. O recebimento do dinheiro é feito com crédito em conta, e, após isso, o saque em dinheiro é liberado.
Os pagamentos seguem no mesmo calendário, que organiza a data de acordo com o mês de aniversário dos beneficiários. O valor também continua o mesmo, onde famílias com um único integrante recebem R$150, famílias de dois ou mais integrantes, R$ 250, e famílas chefiadas por mulheres/mães solteiras, R$375.
Esses serão os últimos três meses do auxílio, segundo o governo. “Isso corresponde a mais de R$20 bilhões para fazer jus a mais três parcelas do Auxílio Emergencial, que se dará agora em agosto, setembro e outubro”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma.
O fim do auxílio emergencial deve seguir com o início do Auxílio Brasil, um programa que pretende substituir o Bolsa Família. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entregou a medida provisória do projeto na segunda-feira (9) ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
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“O programa termina quando começar o Auxílio Brasil, em novembro. E já está acertado com a equipe econômica um aumento de, pelo menos, 50% em relação ao Bolsa Família”, afirmou Bolsonaro. Os valores oficiais serão divulgados, segundo o governo, no fim de setembro.
(Foto: Reprodução/Agência Brasil)