F1: Ferrari revela que usará macacão azul em GP de Miami

Etore Vasconcelos Por Etore Vasconcelos
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Foto destaque: Charles Leclerc e Carlos Sainz vão correr de azul no GP de Miami da F1 2024 (reprodução/Instagram/@scuderiaferrari)

A Ferrari divulgou oficialmente, nesta quinta(25), os macacões de corrida de seus pilotos, Charles Leclerc e Carlos Sainz, eles serão azuis ao invés do vermelho tradicional da escuderia italiana. Além dos pilotos, o SF-24, carro do time, terá uma cobertura em azul, fazendo uma  homenagem aos 70 anos da marca nos Estados Unidos

Azzurro La Plata

A escuderia italiana não adotará qualquer tom de azul, usará o “Azzurro La Plata”, relembrando a cor usada pelo bicampeão Alberto Ascari em seus dois títulos na F1 em 1952 e 1953, pela escuderia, também usados nos GPs dos EUA e México de 1964, e que, das corridas da Argentina, serviu ainda como cor oficial.

A equipe usará também, outro tom de azul, o “Azzurro Dino”, usado pela última vez em 1974 quando Clay Regazzoni foi vice-campeão da F1. Essa foi a última ocasião em que a cor cobriu os carros da escuderia italiana.



Ferrari multicor

A Ferrari já trocou suas pinturas em algumas ocasiões especiais na F1:

  • 2023, a escuderia adotou uma pintura com amarelo e vermelho para o GP da Itália, celebrando a vitória do 499P nas 24 Horas de Le Mans do mesmo ano.
  • 2023, Sainz e Leclerc guiaram no GP de Las Vegas com um carro com tons de branco junto ao tradicional vermelho da equipe.
  • 2020, o SF1000 foi pintado de bordô em homenagem à centésima corrida do time, no GP da Toscana.

Ferrari correndo na F1 sem adesivos de patrocínio em luto pelo 11 de setambro (Foto: reprodução/motor24.pt)

Quase 25 atrás, o vermelho Maranello da escuderia também cedeu espaço para o preto cobrir o bico do F2001, todos os patrocinadores foram retirados dos carros, capacetes e macacões da equipe, os carros, na época, foram guiados pelo alemão Michael Schumacher e o brasileiro Rubens Barrichello na temporada 2001 da F1.

A mudança aconteceu no GP da Itália como sinal de luto pelos atentados ao World Trade Center em Nova York, em 11 de setembro.

Esse gesto se repetiria em 2005 no GP do Bahrein, em decorrência da morte do Papa João Paulo II.

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